A turma do Curso de Formação de Cabos (CFC), composta por 550 aspirantes ao posto, passará pelo Estágio de Aplicações Táticas (EAT), promovido pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope). A finalidade das instruções é padronizar a maneira de atuação da Polícia Militar.
Para não comprometer o policiamento nas ruas, cada turma do EAT é subdividida em dois pelotões, que reúne ao todo 80 policiais. A atividade é ministrada nas dependências do quartel do Bope, com duração de cinco dias em período integral.
De acordo com subcomandante-geral da Polícia Militar, coronel Américo Gaia, o EAT visa instruir todos os policiais da corporação.
“Realizamos o estágio, primeiramente, para os policias do Bope. Depois, as instruções foram repassadas aos policiais das unidades operacionais. O objetivo agora é levar o EAT a todos militares da PM”, afirmou o oficial superior.
Durante o estágio, os policiais receberão instruções nas disciplinas mais usuais na atividade-fim da PM, entre elas as de Tiro Policial, Conduta de Patrulha, Legislação Penal, Defesa Pessoal e Patrulhamento Tático.
Para a aluna-cabo Cristiane Macedo, o EAT é de suma importância para os policiais militares. “Aprimoramento e capacitação nunca é demais para aqueles que trabalham ostensivamente nas ruas. O crime avança, e nós, policiais, sempre temos que estar à frente”, disse.
Operação real após o EAT
Todos os alunos-cabos que passarem pelo Estágio de Aplicações Táticas terão que participar de uma operação real. A ação se estenderá aos bairros da capital onde há maior incidência de crimes.
“O objetivo da operação é fazer com que os alunos apliquem aquilo que foi passado durante o estágio nas ruas”, disse o tenente-coronel Paulo César Gomes, comandante do Bope.