Plano de Recuperação Verde é apresentado para embaixadores da Europa e Estados Unidos

Durante reunião por videoconferência do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal, realizada nesta quarta-feira, 14, os embaixadores dos Estados Unidos, Todd Chapman; da União Europeia, Ignacio Ybañez; da Noruega, Nils Martin Gunneng; e do Reino Unido, Peter Wilson; conheceram as propostas elaboradas pelos nove estados da região para a elaboração do Plano de Recuperação Verde (PRV).

Durante a videoconferência, o Plano de Recuperação Verde foi apresentado para embaixadores europeus e dos Estados Unidos. Foto: Marcos Vicentti/Secom

A iniciativa tem como principal objetivo implementar uma série de medidas para impulsionar o desenvolvimento socioeconômico da Amazônia brasileira de maneira sustentável. Entre as sugestões apresentadas pelo Acre está o fortalecimento da chamada bioeconomia e o combate rigoroso ao desmatamento ilegal da floresta.

O secretário de Meio Ambiente, Israel Milani, representou o governador Gladson Cameli no encontro virtual. Segundo o gestor, com 85% da cobertura vegetal intacta, o Acre segue na vanguarda da proteção de seus ativos ambientais. Para ele, a execução do Plano de Recuperação Verde será fundamental na continuidade de políticas públicas de preservação ambiental, bem como os investimentos em cadeias produtivas sustentáveis para a melhoria da qualidade de vida da população.

Segundo secretário Israel Milani, Acre segue na vanguarda da proteção de suas florestal. Estado apresentou cinco propostas ao Plano de Recuperação Verde. Foto: Marcos Vicentti/Secom

“Apresentamos cinco propostas, uma delas é o fortalecimento do Programa de Regularização Ambiental, que vai beneficiar os nossos produtores rurais. Vemos esse plano como um passo importante para o desenvolvimento sustentável do Acre e dos demais estados da Amazônia”, pontuou Milani.

Na videoconferência, todos os governos dos estados amazônicos entregaram suas propostas para a avaliação dos países financiadores. Segundo o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, o governo norte-americano tem como prioridade adotar soluções definitivas que contribuam com a redução das mudanças climáticas globais.

“O nosso objetivo é trabalhar pelo fim do desmatamento ilegal até 2030 e emitir somente carbono neutro até 2050. Além de cuidar das florestas, nosso compromisso também é ajudar a cuidar das pessoas que vivem na Amazônia”, afirmou Chapman.

Na oportunidade, foi discutida ainda a realização de eventos voltados ao meio ambiente, como o Fórum Mundial de Bioeconomia, programado para outubro, na cidade de Belém (PA), e a Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (COP26). A edição deste ano ocorrerá no Reino Unido, porém, devido à pandemia de Covid-19, ainda não tem data definida.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter