Em fase de reformulação para ser validado por mais cinco anos, o Plano Estadual de Prevenção e Controle de Desmatamento e Queimadas (PPCDQ) foi discutido durante oficina realizada pela Comissão Estadual de Gestão de Riscos Ambientais (CEGdRA), presidida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
Gestores públicos de diversas instituições participaram da oficina, promovida no auditório da Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac) nesta quarta-feira, 27. O encontro teve como foco o encaminhamento de propostas sobre os eixos de produção, comando e controle, ordenamento territorial e ações preventivas previstas no documento.
Durante a oficina, os gestores também discutiram estratégias de elaboração do Plano Emergencial de Combate às Queimadas e Incêndios Florestais 2016. O monitoramento das metas e dos indicadores pactuados no PPCDQ é realizado pelo Instituto de Mudanças Climáticas (IMC). O novo formato do documento agrega o Sistema de Incentivos Ambientes.
“A previsão para este ano é de uma seca severa, por isso estamos nos adiantando e traçando as ações a serem executadas no período de estiagem”, explicou a diretora-presidente do IMC, Magaly Medeiros.
O Plano Emergencial é uma medida prevista dentro do Plano Estadual, que tem o propósito de consolidar uma estratégia de gestão territorial de maneira sustentável, que assegure uma redução significativa do desmatamento e das queimadas em todo o estado.
O secretário de Estado de Meio Ambiente e presidente do CEGdRA, Edegard de Deus, observa que o Acre é destaque para os estados amazônicos nessa temática. “Além de o nosso Plano Estadual ser dinâmico, ele também é multissetorial, pois trabalha com a questão do controle e prevenção, além de apontar alternativas produtivas. É um programa integrado, que vai gerar bons resultados.”
O gestor ressaltou ainda a importância do envolvimento social. “Se a sociedade não estiver mobilizada, não obteremos sucesso. Por isso, são previstas no plano a conscientização e a mobilização dos produtores rurais.”