Pesquisadores de Minas Gerais escolhem o Chandless como área de pesquisa

Pesquisadores e estudantes passaram oito dias coletando dados sobre os Xenartros, no Acre (Foto: Cedida)
Pesquisadores e estudantes passaram oito dias coletando dados sobre os Xenartros, no Acre (Foto: Cedida)

O Parque Estadual Chandless, o primeiro a ser administrado pelo Estado, detém uma das áreas mais ricas em biodiversidade do Acre. Na unidade é possível encontrar espécies endêmicas e ameaçadas de extinção.

Esses foram os principais atrativos que fizeram com que um grupo de pesquisadores e estudantes, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) escolhesse o parque como fonte de pesquisa.

Marco Antônio Alves, José Eustáquio dos Santos Júnior e Davidson Pinheiro Campos são alunos do curso de mestrado e doutorado em genética. Eles estiveram no Chandless para realizar mais uma etapa do projeto Xenartros do Brasil: status atual do conhecimento taxonômico e da conservação de espécies da magnordem Xenarthra.

O projeto prevê o levantamento da riqueza de xenartros presentes no estado. No Acre eles realizam a segunda coleta de dados – a primeira foi em Minas Gerais e a terceira será no Mato Grosso.

Marco Antônio avaliou o parque como uma referência para pesquisa cientifica. “Em comparação aos outros, o Chandless é um parque bem novo e já com estrutura bem avançada em pesquisas, ideal para pesquisadores. É um ponto estratégico. As trilhas dão acesso a certos pontos que são essenciais para pesquisas, na parte mais densa da mata. Enfim, é um local de referência para pesquisa”, disse.

Para o gestor da unidade, Jesus Souza, as pesquisas são fundamentais para garantir a proteção da área. “O Chandless ainda é uma área carente de informações da biodiversidade, hidrografia, cultural e histórica. Todas as pesquisas realizadas representam apenas 30% de tudo que existe no parque. É, portanto, uma área que precisa de conhecimento científico, pois só protegemos o que conhecemos”, declarou.

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