Passeata marca Dia Mundial de Conscientização do Autismo em Rio Branco

Pais e mães de crianças autistas participaram da passeata de conscientização do Autismo (Foto: Assessoria Sesacre)
Pais e mães de crianças autistas participaram da passeata de conscientização do autismo (Foto: Assessoria Sesacre)

Em comemoração ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, 2 de abril, o grupo de apoio Família Azul, com a colaboração do Centro de Ensino Especial Dom Bosco, realiza durante esta semana, de 1 a 4, diversas atividades voltadas a conscientizar a população sobre o transtorno.

Na manhã desta quarta-feira, 2, o grupo se reuniu com mães e pais de crianças autistas para uma passeata pelas ruas do centro de Rio Branco. Segundo uma das coordenadoras do grupo, Rosy Souza, que é mãe de dois autistas, a intenção do movimento é conscientizar a sociedade sobre o tema.

“Nós temos informações de que, até 2013, foram diagnosticados 267 casos de autismo no Acre. Além disso, lutamos pelos direitos deles, de terem um acompanhamento médico especializado, serem respeitados e, principalmente, lutamos contra o preconceito”, afirma Rosy.

A programação da Semana de Conscientização prevê ainda uma cicleata nesta quinta-feira, 3, a partir das 19 horas, partindo da Concha Acústica, no Parque da Maternidade.

Entenda o autismo

O autismo não é uma doença. É um transtorno global do desenvolvimento que afeta a capacidade de comunicação, socialização e comportamento do indivíduo. O diagnóstico é clínico e feito com base em avaliações de ordem psicológica, fonoaudiológica e pedagógica.

Segundo a ASA (Autism Society of American), indivíduos com autismo usualmente exibem, pelo menos, metade das características listadas a seguir:

Dificuldade de relacionamento com outras crianças;

Riso inapropriado;

Pouco ou nenhum contato visual;

Aparente insensibilidade à dor;

Preferência pela solidão, modos arredios;

Rotação de objetos;

Inapropriada fixação em objetos;

Perceptível hiperatividade ou extrema inatividade;

Ausência de resposta aos métodos normais de ensino;

Insistência em repetição, resistência à mudança de rotina;

Não tem real medo do perigo (consciência de situações que envolvam perigo);

Procedimento com poses bizarras (fixar objeto ficando de cócoras; colocar-se de pé numa perna só; impedir a passagem por uma porta, somente liberando-a após tocar de uma determina maneira os alisares);

Ecolalia (repete palavras ou frases em lugar da linguagem normal);

Recusa colo ou afagos;

Age como se estivesse surdo;

Dificuldade em expressar necessidades – usa gesticular e apontar no lugar de palavras;

Acessos de raiva – demonstra extrema aflição sem razão aparente;

Irregular habilidade motora – pode não querer chutar uma bola, mas pode arrumar blocos.

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