Parceria leva estudantes ao Parque Nacional da Serra do Divisor

Viagem começou e terminou no Rio Japiim em Mâncio Lima (Foto: Onofre Brito/Secom)
Viagem começou e terminou no Rio Japiim em Mâncio Lima (Foto: Onofre Brito/Secom)

O Parque Nacional da Serra do Divisor (PNSD), situado na região do alto Rio Moa, é um tesouro acreano. Considerada uma das regiões de mais alta biodiversidade do planeta tem também um enorme potencial turístico ainda inexplorado. Para observar tudo isso, 33 alunos do Centro de Educação Profissional e Tecnológica do Juruá (Ceflora) fizeram no período de 17 a 20 de abril uma excursão de estudos ao local, viajando em dois batelões.

Os estudantes estão próximos da conclusão de seus cursos técnicos: 13 na área de florestas e 20 na área de turismo. A viagem que envolveu uma parceria entre Instituto Dom Moacyr e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) possibilitou aos alunos, além de conhecer a região, ter uma aula completa de educação ambiental. Eles participaram inclusive da limpeza de certas áreas onde costumam acampar eventuais turistas e ainda fizeram sinalizações onde elas estavam deterioradas.

Segundo Evilásio Lima, gerente do Ceflora, além do ICMBio o Corpo de Bombeiros também enviou três profissionais para garantir a segurança de todos. O monitor de Florestas Helenildo Costa e a monitora de turismo, Siane de Oliveira Grandidier acompanharam os estudantes.

Viagem ótima

“Se pudesse não sairia mais de lá”, diz a estudante Jhulienne (Foto: Onofre Brito/Secom)
“Se pudesse não sairia mais de lá”, diz a estudante Jhulienne (Foto: Onofre Brito/Secom)

A impressão dos estudantes foi a melhor possível. Jhulienne de Souza Ferreira está se formando como guia turística; ela disse que começou a fazer o curso só por curiosidade, mas gostou e agora, principalmente depois desta viagem, é o ramo profissional que pretende seguir. “Gostei de tudo, da floresta, das cachoeiras, dos animais; se pudesse não sairia mais de lá” – afirma.

O estudante Jefferson Araújo, futuro técnico em Florestas ressaltou a importância de ver in loco o que conhecia apenas de publicações e fotos. “É importante saber que ainda existem lugares como estes, preservados” comentou.