“O transplante de medula óssea é a única esperança de cura para muitos portadores de leucemias e outras doenças do sangue e do sistema imunológico”, enfatizou o médico hematologista Denys Fujimotto, na tarde desta quinta-feira, 3, durante palestra no auditório do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre), em Rio Branco.
A intenção foi informar possíveis doadores sobre a importância da doação, para que não venham a desistir posteriormente, uma vez que a chance de encontrar uma medula compatível pode chegar a uma em um milhão. Fujimotto explicou ainda que, quando se fala de transplante de medula óssea, refere-se a um procedimento clínico que possibilita retirar parte da medula alojada na cavidade interna de vários ossos, que no esqueleto dos bovinos é conhecida popularmente como “tutano”.
Cerca de 30 pessoas prestigiaram a apresentação e, em seguida, todos foram convidados a se cadastrarem no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), instalado no Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Para o estudante e doador de sangue Diego Conde, as informações foram relevantes: “Pude entender que doar a medula óssea é um procedimento simples, e o principal é que o eventual doador ou pessoa que se inscreveu como voluntário deve manter seu cadastro atualizado”, afirmou.