Paciente com amputação parcial do pé recebe prótese de silicone

A prótese substitui a parte amputada do pé, possibilitando que a marcha se torne extremamente natural (Foto: Junior Aguiar/Sesacre)
Prótese substitui a parte amputada do pé, possibilitando que a caminhada se torne extremamente natural (Foto: Junior Aguiar/Sesacre)

O autônomo Geraldo dos Santos, 69 anos, foi o primeiro paciente da Oficina Ortopédica do Hospital das Clínicas (HC) de Rio Banco a receber a nova prótese de silicone para amputação parcial de pé fabricada na própria oficina.

Devido a complicações em virtude do diabetes, Geraldo teve a perna esquerda e parte do pé direito amputados há três anos.

A prótese custa de R$ 4 mil a R$ 5 mil, mas, a partir de agora, será oferecida aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no Acre, graças ao investimento do governo do Estado, que em dezembro de 2015 enviou três técnicos da Oficina Ortopédica para participar de um curso de fabricação do material na Associação Brasileira de Ortopedia Técnica (Abotec), em São Paulo (SP).

“Cerca de 40 pessoas participaram do curso, mas apenas a equipe do Acre era do SUS. Com isso, nosso Estado torna-se pioneiro na elaboração e distribuição dessas próteses pelo Sistema Único de Saúde, o que representa um grande avanço na área de ortopedia no estado. Nossos pacientes não têm condições de arcar com despesas de viagem mais custos da prótese. Agora, isso é oferecido aqui, sem nenhum custo para eles”, explicou o gerente-geral da oficina ortopédica, Leunam Ramos.

Para Santos, a prótese representa muito. “Este novo modelo auxilia até na circulação sanguínea, e isso é muito importante para quem tem diabetes. Estou na fase de adaptação ainda, mas posso sentir a diferença, pois, como ela é maleável, sinto mais segurança para caminhar. Dá para calçar tênis e sandália tranquilamente. Estou muito satisfeito”, garantiu.

A prótese substitui a parte amputada do pé, possibilitando que o caminhar se torne extremamente natural. Os indivíduos afetados podem usar novamente calçados padrão, caminhar descalços e controlar a vida diária sem excesso de limitações.

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