Ordem na Fundhacre é atender bem

Criação do projeto Acolhimento desperta nos profissionais de saúde um compromisso de mudança, construção e, principalmente, humanização.

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 Funcionários da Fundação recebem orientação para atendimento aos pacientes
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É comum para a população achar que o avanço da saúde pública só se concretiza por meio da contratação de novos médicos e, principalmente, compra de modernos equipamentos. Isso, com certeza, é um grande incentivo no avanço da saúde. E o lado humano? O atendimento destinado ao usuário dos serviços públicos não pode ser esquecido, ainda mais aos usuários da saúde. Um atendimento diferenciado, caloroso, de respeito e carinho deve ser sempre valorizado, para que a saúde física e mental dos pacientes seja alcançada. Com isso, surge na Fundação Hospital do Acre – Fundhacre – o Acolhimento, uma iniciativa única em todo o país para tratar com respeito e dignidade os que procuram o serviço público de saúde.

A qualidade do atendimento na Fundhacre é uma das preocupações do governo do Estado do Acre. Prova disso foi quando o governador Binho Marques assinou, em 20 de agosto de 2008, o Decreto 3.357 que institui a Política de Atendimento ao Cidadão para a Administração Pública Estadual e constitui instâncias responsáveis pela implantação e acompanhamento desse serviço. No documento também está instituído o "Manual de Normas, Competências e Rotinas do Acolhimento Geral da Fundhacre".

"O Acolhimento é responsável por atender e orientar de forma simples, clara e correta o usuário de todos os setores da Fundhacre", afirma Rosely Freitas, chefe da equipe do Acolhimento.

Atualmente, a Fundhacre conta com 113 médicos para o atendimento ambulatorial. Desse modo, são realizados cerca de 800 atendimentos por dia, entre consultas e exames. Com um número tão grande de usuários e procedimentos, a humanização do atendimento tornou-se mais que uma obrigação. Por meio da Organização das Centrais de Atendimento – OCA -, organizou-se e efetuou-se um plano de treinamento. O Acolhimento Ambulatorial da Fundhacre tem 43 funcionários, todos treinados e orientados para receber o usuário do Sistema Público de Saúde da melhor maneira possível.

No final de 2007, antes da entrega do espaço novo e reformado do ambulatório médico, os funcionários do Serviço de Atendimento Médico Especial – SAME – fizeram um curso de 40 horas de boas relações no trabalho. As medidas adotadas são bem aceitas não somente pelos funcionários, que aprovaram e se adequaram às mudanças, mas também pelos usuários. "Sinto que houve melhora sim, não apenas pela mudança do lugar das consultas, mas pelos atendentes sempre atenciosos e educados", confessa Maria das Graças, paciente da ortopedia. 

Para Rosely Freitas, a adequação dos funcionários antigos da Fundhacre ao sistema do Acolhimento é uma vitória. "Eles se tornam ainda mais parte do sistema, estão cooperando, ajudando o Acolhimento a se tornar cada vez mais responsável pelo bem-estar dos pacientes", informa a chefe. 

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Paciente da ultrassonografia recebe atendimento no SADT.

Humanizar para acolher

Sem dúvida, o maior objetivo do Acolhimento é humanizar ainda mais o funcionário, para atender o usuário. Nenhum outro Estado do país tem um decreto voltado unicamente para o bom atendimento das pessoas. É um dever do Estado garantir o direito à saúde do usuário, reorganizando o processo de trabalho para aumentar o acesso universal do cidadão.

Assim, surgiu o Acolhimento, uma estrutura de atendimento que contempla, além dos serviços técnicos de saúde, uma recepção de afeto, carinho e compreensão. O Acolhimento da Fundhacre, por enquanto, opera apenas na área ambulatorial, mas, em breve, será capaz de atender e estar presente em toda a Fundação.

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Conquistas e mudanças para a saúde pública

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Novo tomógrafo (acima) em nova sala de cirurgia (abaixo) compõe o processo de modernização da FUNDHACRE. 
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O ano de 2008 foi marcante para a Fundhacre. As mudanças e ações realizadas geraram avanços significativos no atendimento aos pacientes. Com as novas salas do centro cirúrgico, por exemplo, houve um aumento expressivo no número de cirurgias. No ano passado, foram realizadas 4.719 cirurgias, uma média de 400 por mês. 

Houve, ainda, a entrega das amplas áreas destinadas ao SAME e ao Serviço de Apoio de Diagnósticos e Terapia – SADT. Além disso, a aquisição de equipamentos, como o tomógrafo computadorizado, ocasionou mais rapidez e eficiência no atendimento.

No entanto, foi a partir da implantação do conselho gestor, descentralizando as decisões adotadas para a Fundação, que muito dinheiro foi economizado em processos licitatórios, e que continuará sendo investido na saúde.

Em 2009, a meta é finalizar as obras em andamento. Para o SADT, por exemplo, a aquisição de equipamentos de suporte é uma das maiores prioridades. "Se um aparelho quebra, ele não pode ser substituído na hora, apenas após seu conserto; tendo equipamentos de reserva como ecocardiogramas, eletroencefalogramas e aparelhos de endoscopia, os quebrados serão substituídos rapidamente, não afetando a entrega dos resultados de exames", declara Juliano Cavalcante, gerente-geral da Fundhacre.  Uma iniciativa que promete garantir agilidade e qualidade no atendimento ao público em geral.

Com todas essas medidas e iniciativas, a administração geral da Fundação quer garantir não apenas um atendimento eficiente. Mas uma aproximação direta com o paciente de forma que o Hospital se torne em um espaço de recuperação digna para todos os pacientes.

 

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