No intuito de impedir a continuidade da prática de furto de fios de cobre e alumínio das instalações públicas de Rio Branco, o Governo do Estado, por meio do Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp), realizou na manhã desta quinta-feira, 19, uma operação de abordagem a 11 estabelecimentos identificados pela análise criminal, promovida após levantamento da rede de Inteligência do Sisp .
Todos os 11 sucatões foram notificados pelas polícias Civil e Militar e, segundo o comandante do CPO-I, responsável pelo policiamento da capital, tenente-coronel Antônio Teles, os proprietários terão até 72 horas para comparecer ao Fundo Estadual de Segurança Pública para regularizar o estabelecimento, realizar um cadastro dos vendedores dos fios, além de comprovar que os produtos são de origem lícita.
“É importante deixar claro que a Polícia Militar integrada com a Polícia Civil, fará essa fiscalização e será permanente a partir de agora, de forma que possamos não só chegar até os autores desses furtos, bem como coibi-los de cometer esse tipo de crime”, explicou.
De acordo com o delegado de Polícia Civil da 3ª Regional, Francisco Canindé, locais públicos como praças e quadras de esportes têm sido os principais alvos desses furtos que vêm prejudicando a iluminação pública e principalmente a população.
“Esses indivíduos só cometem esse tipo de crime porque sabem que tem quem compre esse material subtraído e o nosso objetivo nesse momento é ter o maior controle sobre os locais que fazem a compra desse material, porque combatendo a compra é possível coibir a prática do delito”, destacou.
A operação é mais uma resposta da Secretaria de Justiça e Segurança Pública à sociedade, no sentido de que das forças de segurança estão trabalhando no combate não só deste tipo de delito, bem como em relação a outras práticas criminosas. De acordo com o Secretário Paulo Cézar Rocha dos Santos, essa operação integra uma série de estratégias estabelecidas pelo Sistema de Segurança Pública, destinadas ao combate aos crimes de furto de cabos elétricos na capital.
“Antecedendo a esta operação, duas investigações resultaram na prisão de infratores que estavam cometendo delitos desta natureza em dois estabelecimentos privados. E hoje, após um levantamento feito pela Inteligência foi possível chegar aos locais de comercialização que possivelmente estão adquirindo os produtos desse delito”, finalizou.
Dos 11 estabelecimentos notificados, seis já se compareceram ao Fundeseg para regularizar a situação. Os proprietários que não forem até o órgão no prazo estabelecido, será aplicada sanção administrativa e instaurado o devido inquérito policial.