No ano em que completa cinco anos de criação, a Central de Atendimentos – OCA Rio Branco tem se destacado pelos serviços prestados à comunidade.
Um desses serviços é o atendimento itinerante, destinado às pessoas que estão impossibilitadas de se locomover ou são portadoras de necessidades especiais.
Segundo Cristina Maia, supervisora do atendimento itinerante, o serviço é levado aos cidadãos com os suportes tecnológicos necessários para viabilizar o atendimento.
“Esse tipo de experiência, além de prestar serviços voltados às necessidades dos cidadãos, tem como foco a garantia do acesso aos serviços de maneira igualitária a quem precisa, o que ressalta o seu caráter democrático”, frisou.
Quem precisou do atendimento foi o adolescente Geilson da Silva, de 16 anos, de Mâncio Lima. Internado na Fundação Hospital do Acre (Fundhacre) há um mês, ele precisou de RG e CPF para dar continuidade ao seu tratamento de saúde.
Para o pai do adolescente, Jean Marcelo da Cruz, trata-se de um serviço humanitário. “Nos sentimos privilegiados em termos sido beneficiados com esse atendimento num momento em que nos encontramos impossibilitados ir à OCA em busca da documentação”, observou.
Levando cidadania
O atendimento itinerante foi criado em 2012 e já atendeu 405 pessoas. Este ano, a instituição contou, em novembro, com a parceria do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) na execução de suas ações, o que gerou 228 atendimentos em um único mês.
Para Yótaro Suzuki, gerente-geral da Fundhacre, “este é um atendimento diferenciado que tem levado cidadania aos acreanos. A partir da emissão da documentação, nosso trabalho se torna mais ágil e dinâmico com o Ministério da Saúde, que exige a documentação dos pacientes para darmos continuidade ao tratamento”, destacou.