Obras no Polo Naval de Cruzeiro do Sul trazem dignidade, trabalho e renda

Obra de manutenção do Polo Naval em Cruzeiro do Sul gera dignidade, emprego e renda para mais de 100 pessoas que trabalham com a construção e reforma de embarcações, além de garantir o transporte dos ribeirinhos, facilitando o acesso e fomentando essa tradição.

As travessias ficaram muito mais seguras com a estrutura refeita em concreto. Foto: Neto Lucena/Secom

Foi trocado o telhado, feita a manutenção da estrutura elétrica, pintura, substituição das travessias de madeira por concreto armado e aterro para evitar que os trabalhos fiquem comprometidos com as enchentes.

A reforma foi executada pela Secretaria de Infraestrutura (Seinfra). “Hoje, Cruzeiro do Sul tem mais de 1.500 pescadores cadastrados. Então, você imagina que são 1.500 pessoas sendo atendidas. Esse polo é a base de referência, serve para aquecer a economia, gerando emprego e fortalecendo a categoria produtiva da pesca. Com a reforma, estamos dando um lugar digno para que esses produtores trabalhem”, reforça o Cirleudo Alencar, titular da pasta.

Foto do Polo Naval antes da reforma. Foto: arquivo

Com o aterro feito, os trabalhos não são paralisados. “Antes, nessa época de cheia, tínhamos que parar de trabalhar, porque a energia era cortada. Agora, não. Mesmo com a enchente, é possível continuarmos aqui trabalhando”, garante José Silva, que trabalha no polo reformando embarcações.

A reforma garante dignidade aos mais de 100 trabalhadores do local. Foto: Neto Lucena/Secom

Nivaldo Santos, presidente da Cooperativa dos Produtores de Barco e Canoa (Bajolas), que administra o local, reforça que a reforma deu dignidade aos trabalhadores.

“Esse espaço foi construído pelo governo para atender às nossas necessidades. Nós não tínhamos ponto certo, trabalhávamos espalhados e éramos muito prejudicados com a cheia do rio. Agora, temos referência, maquinários e um espaço digno para trabalharmos”, pontua.

Polo Naval

O Polo Naval foi construído em 2013 para facilitar a dinâmica de navegação no Rio Juruá, uma das rotas mais movimentadas de todo o estado.

No polo são construídas bajolas (mini lanchas), canoas, baleeiras (embarcações a remo), batelões (para transporte de cargas pesadas), rebocadores e barcos de alumínio de todos os tamanhos. Além disso, há produção de palhetas, embuchamento de rabetas de motores e mecânica.

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