Estiveram em vistoria no local da construção ontem a presidente do Imac, Cleisa Cartaxo, e o secretário municipal de meio ambiente de Rio Branco, Artur Leite. Entre outras coisas sendo erguidas simultaneamente o destaque da obra é o processo de impermeabilização das células que receberão o lixo.
As outras construções são os tanques de decantação do chorume, os centros de triagem e separação do lixo – vai para as células de depósito final apenas o lixo que não poderá ser reciclado -, o prédio da administração, e a escola de educação ambiental que receberá as crianças do entorno para ensinar sobre a preservação do meio ambiente. Além da redução dos impactos ambientais, a nova Unidade promoverá também o desenvolvimento econômico e social das comunidades próximas e das associações dos catadores.
A Utre fica no km 22 da BR-364, no sentido Rio Branco-Porto Velho. Tem capacidade para atender a uma demanda prevista para 350 mil habitantes e um custo total de R$ 7,6 milhões. E coloca o Acre novamente em posição de destaque na região amazônica pela exigência e grandeza do projeto.
Antes de ser iniciado, gestores da prefeitura de Rio Branco visitaram diversas Unidades similares em alguns estados brasileiros. De acordo com Artur Leite, a observação dos problemas que ocorrem na prática em outros estados contribuiu para que o projeto acreano ficasse mais seguro em completo. "Aprendemos mais com os erros dos outros estados", ressalta.
Licenciamento – A maior garantia de que a nova Unidade de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos – Utre está sendo construída de acordo com os padrões de respeito ao meio ambiente é o processo de licenciamento da obra. De acordo com a presidente do Instituto, Cleisa Cartaxo, todo o processo, desde a escolha do local até o projeto de implantação e funcionamento, está de acordo com a legislação.
"O estado do Acre dá um grande salto na qualidade de vida e no respeito ao ambiente com a construção da Utre. E o processo de licenciamento que exigiu a apresentação de estudos de impactos ambientais (EIA/RIMA), alem de ter plena participação da sociedade através das duas audiências públicas que foram realizadas", reforçou, Cleisa Cartaxo.