Desenvolvimento da região movimenta o setor. População acredita nos avanços com a conclusão da BR-364
A Expoacre Juruá, que aconteceu de 28 a 31 de agosto, foi responsável em mostrar os resultados da produção na região, mais que isso, o evento reafirmou o desenvolvimento que o Vale do Juruá está tendo. Novidades no setor imobiliário e as boas vendas em lojas de cerâmicas foram registrados no evento.
Em Cruzeiro do Sul surge o primeiro grande imóvel, um residencial que será financiado pela Caixa Econômica. O investimento é de um acreano, nascido em Tarauacá, Adson Jucá, que mora na cidade há 5 anos.
Adson diz que percebeu o crescimento desse setor em Cruzeiro do Sul, por isso, decidiu investir. O prédio de seis andares terá 24 apartamentos considerados luxuosos. Mas ele não pretende parar por aí, pois acredita que a conclusão da BR-364 contribuirá ainda mais com o desenvolvimento da região. O próximo passo é construir outros imóveis para serem comercializados em valores menores, em média R$ 60 mil. O primeiro residencial tem apartamentos que variam de R$ 171 a 230 mil.
O superintendente da Caixa Econômica, Aurélio Lima, diz que o banco continuará apoiando outras iniciativas no setor e antecipa que mais dois imóveis surgirão ainda este ano. Existem também propostas para a construção de outros. “Esse é um dos primeiros empreendimentos que financiaremos aqui. Queremos que as pessoas parem de Cruzeiro do Sul tenham sua casa própria”, diz.
A Expoacre Juruá foi fundamental, segundo Adson, para que apresentasse seu novo empreendimento. No espaço dedicado ao residencial, construiu uma réplica do apartamento. “Conseguimos fechar negócio durante a feira. Metade dos apartamentos já estão comercializados, isso mostra que o mercado está aberto”, diz.
Construção – Com os bons resultados da construção civil, as seis fábricas de cerâmicas em Cruzeiro do Sul e uma de Mâncio Lima, que integram a Associação de Cerâmica do Juruá, também estão em boa fase. Segundo uma das empresárias, Maria da Silva, 31, sua empresa, que vende tijolos, está sem qualquer estoque.
Com onze funcionários e uma produção de 100 mil tijolos por mês, ela diz que o números já são poucos diante da demanda. O marido, José Edmilson da Silva, 57, que tem experiência de 20 anos no setor, já fala em aumentar a produção. Eles também acreditam que o crescimento será ainda mais fortalecido com a conclusão da BR-364.