{xtypo_rounded2}A Secretaria de Estado de Saúde se solidariza com a família que, a despeito de todos os cuidados, perdeu sua criança nascida no último dia 05 e, em respeito aos familiares, a equipe da Maternidade Barbara Heliodora e a comunidade em geral, vem esclarecer notícias relacionadas ao fato divulgadas nos meios de comunicação no dia 07 de abril:
1. A paciente deu entrada e recebeu o primeiro atendimento na Maternidade, às 11hs do dia 04 de abril de 2010;
2. No primeiro atendimento foi constatado que a gestante apresentava perda de líquido, sendo realizados exames de rotina (ultrassonografia e cardiotocografia), constatando que a criança estava bem;
3. Como era uma gravidez a termo (9 meses) e a membrana estava rompida foi iniciada a indução do parto;
4. Após o início do processo de indução os protocolos médicos de obstetrícia recomendam que pode se aguardar pelo período de, até, 24 horas;
5. Na manhã de segunda-feira durante a visita médica a avaliação da paciente demonstrou que não havia evoluído o trabalho de parto, tomando-se a conduta de indicar cesariana;
6. Durante todo o período da internação até a realização da cesárea foram realizados três exames de cardiotocografia que mostravam que a criança encontrava-se bem.
7. A cesárea ocorreu sem qualquer intercorrência, a criança chorou ao nascer tendo evoluído, posteriormente, com depressão respiratória sendo atendida pela pediatra que acompanhava o parto. Não apresentando melhoras foi encaminhada para a Unidade de referência em UTI Neonatal que é o Hospital Santa Juliana, uma vez que a UTI Neonatal da Maternidade, estava realizando ajustes na tubulação de Oxigênio e Ar-comprimido;
8. Na UTI do Hospital Santa Juliana, a criança foi diagnosticada com pneumotórax hipertensivo, o qual, mesmo após tratamento, manteve-se grave e 2 horas depois evoluiu para óbito;
9. Mencionamos também que, de acordo com nota de próprio punho assinada pelo médico que recebeu a criança no Hospital Santa Juliana, não foi emitido nenhum posicionamento ou questionamento aos procedimentos realizados na Maternidade Bárbara Heliodora.
Informamos, ainda, que o prontuário com os procedimentos realizados foi disponibilizado aos familiares e, em atenção a suas apreensões, já foi encaminhado ao CRM-AC (Conselho Regional de Medicina do Acre) para apuração de possível infração ética, como é feito por todas as unidades de Saúde do Estado em casos de tal gravidade e que envolvem questionamentos.
Rio Branco, Acre 08 de abril de 2010. {/xtypo_rounded2}
