“Nós devemos tratar todos bem…”, escreve Paolino ao amigo Tião Viana

"Outra coisa é a bonita carta que me enviou no dia do meu aniversário. Não tenho palavras para agradecer", escreve Paolino (Fotos: Sérgio Vale/Secom)
“Outra coisa é a bonita carta que me enviou no dia do meu aniversário. Não tenho palavras para agradecer”, escreve Paolino (Fotos: Sérgio Vale/Secom)

“Fico admirado do eterno sorriso que aparece no seu rosto”, escreve Padre Paolino. Frases como essas permeiam a carta do italiano de Bolonha Paolino Baldassari ao amigo Tião Viana. Escrita de próprio punho, traz o espírito de amizade entre os dois, uma expressão de gratidão pelos anos de atenção do médico, então governador do Acre.

“O padre Paolino é um santo vivo no nosso meio, tem uma história bonita de vida dedicada aos mais humildes, aos esquecidos. Ele é esse exemplo de humildade, do compromisso de servir.”

Tião Viana

Paolino, aos 87 anos, tem 60 dedicados ao sacerdócio cristão, todos, nas palavras do amigo Viana, “dedicados aos mais humildes, aos esquecidos”. Com as “desobrigadas” (viagens missionárias), visitou os humildes da Floresta Amazônica, principalmente no município de Sena Madureira.

Sobrevivente da Segunda Guerra Mundial, a liderança religiosa que ajudou em construções de escolas no Acre ensina um pouco sobre as relações humanas, e inspira otimismo para vencer as dificuldades: “…E todos nós devemos tratar todos bem, mas muitas vezes não temos a facilidade desse sorriso”.

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