“Nomeação de novos policiais civis dependerá da situação financeira do Estado”, afirma Gladson

A nomeação dos 277 novos agentes, delegados, escrivães e auxiliares de necropsia da Polícia Civil foi tratada pelo governador Gladson Cameli nesta segunda-feira, 4. A reunião contou com a participação da representante dos futuros servidores públicos, Vânia Lima, do presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Tibério César da Costa, do delegado-geral da instituição, Henrique Maciel, do secretário de Justiça e Segurança Pública, Paulo Cézar Rocha dos Santos, do secretário de Planejamento, Ricardo Brandão, e do procurador-geral do Estado, João Paulo Setti.

Em sua fala, Cameli lembrou que este foi um compromisso firmado em seu plano de governo e que não vem medindo esforços para aumentar o efetivo das forças policiais acreanas. Porém, o gestor citou que, diante da crise econômica ocasionada pela pandemia do novo coronavírus, o Estado tem agido com prudência e responsabilidade fiscal.

Governador demonstrou seu desejo pela nomeação dos novos profissionais da Polícia Civil, mas revelou que o momento requer responsabilidade com as finanças do Estado Foto: Marcos Vicentti/Secom

Gladson enfatizou que jamais colocará a folha de pagamento dos servidores públicos, aposentados e pensionistas em risco. Disse ainda lamentar a situação, mas foi enfático ao reafirmar sua postura em honrar e valorizar o funcionalismo público.

“O meu desejo é que estes novos policiais civis já estivessem trabalhando nas ruas protegendo a nossa população, mas infelizmente isso não foi possível por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal. Eu não admito a mínima possibilidade que os nossos servidores públicos sejam prejudicados por conta disso. O pagamento da folha salarial é prioridade máxima e podem ter a certeza que o governo não tem nenhuma intenção de prejudicar nossos servidores. Por isso, a nomeação de novos policiais civis dependerá da situação financeira do Estado”, pontuou Cameli.

Mesmo com o cenário de dificuldade econômica, Gladson autorizou a realização do estudo de impacto financeiro no orçamento do Estado para a nomeação de parte dos futuros integrantes da Polícia Civil no menor tempo possível e o chamamento do restante depois da pandemia de Covid-19.

Proposta do governo é que parte dos 277 futuros policiais civis sejam nomeados no menor tempo possível e os demais, após a pandemia de Covid-19 Foto: Marcos Vicentti/Secom

“Ficou decidido que as secretarias de Planejamento Gestão e Fazenda farão o estudo de impacto financeiro para que seja estipulado um teto e assegurar o chamamento de parte dos 268 novos policiais civis imediatamente e fazermos um acordo para que os demais sejam incorporados após a pandemia do coronavírus”, explicou Gladson.

O presidente do sindicato dos Policiais Civis elogiou a postura adotada pelo governador Gladson Cameli em expor a realidade financeira e demonstrar o desejo pela nomeação dos novos profissionais. Tibério César compreende a atual situação decorrente da pandemia e acredita que o desfecho será favorável para a Segurança Pública.

“Foi uma reunião proveitosa. Entendemos que vivemos um momento crítico, e vendo o empenho por parte do governador em querer resolver essa questão da falta de efetivo da Polícia Civil, avaliamos essa postura como positiva”, declarou.

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