No GovCast desta semana, o secretário estadual de Agricultura, deputado licenciado José Luis Tchê, destacou as iniciativas do governo do Estado para amenizar os prejuízos das famílias de trabalhadores rurais durante este período de cheia dos rios, avaliou os 100 primeiros dias de gestão e esclareceu que não haverá falta de peixe neste feriado da Semana Santa, mesmo o Acre estando passando por delicado período de enchente.
Sobre as iniciativas do governo, por meio da Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri), para amenizar os prejuízos causados pela enchente aos trabalhadores rurais ribeirinhos e demais atingidos de um modo geral, o secretário lembrou que ao início da cheia, o governo já chamou para a primeira reunião e em seguida foi mobilizada a estrutura da pasta junto ao Corpo de Bombeiros para assistir as famílias.
Logo em seguida, lembra Tchê, foram disponibilizados dois barcos com motor para prestar assistência, no percurso subindo e descendo o rio, levando água potável, medicamentos, mantimentos e cestas básicas para os ribeirinhos atingidos, chegando a divisa de Capixaba a Vila Caquetá em Porto Acre.
“Nos deparamos com produtores perdendo lavoura de mandioca, outros enchendo barcos de banana pra não perder a produção”, lembrou Tchê.
Segundo Luis Tchê, a compra da produção dos trabalhadores atingidos foi a medida de maior impacto adotada pelo governo, pois chegou a 50 toneladas, equivalente a quase R$ 600 mil reais do pequeno produtor em hortifrute, verduras e legumes. Uma medida de impacto, pois esses produtores vendem para o Programa Nacional da Merenda Escolar (Pnae) e não tinham como entregar sua produção, já que as escolas estavam sem aulas.
Essa medida de assistência, através da garantia da compra, continua sendo implementada, pois segundo o secretário, o governo vai comprar a produção de peixe dos agricultores familiares, para distribuir neste feriado de semana santa para as famílias que se encontram desabrigadas.
“O objetivo é atender as famílias desabrigadas lhes fornecendo peixe para Semana Santa e assegurar a compra dos produtos dos agricultores familiares. Importante esclarecer que mesmo com o advento da cheia não faltará peixes nos mercados, que serão abastecidos pela produção ainda remanescente da desativada indústria Peixes da Amazônia”, esclareceu.
Sobre os 100 primeiros dias de governo e a política de gestão para a pasta, o secretário de Agricultura lembra que o primeiro momento foi de conhecer a casa, chamar para o projeto a mão de obra que é composta por técnicos altamente capacitados, aproveitando 100% de área técnica da secretaria. Também o planejamento estratégico que vai nortear a política de gestão para um atendimento de excelência ao trabalhador rural, conforme prioridade estabelecida pelo governador Gladson Cameli.
“Nosso planejamento estratégico contou com instituições parceiras, organizações sociais representantes dos trabalhadores rurais e o corpo técnico da secretaria. Queremos um órgão que seja uma extensão da casa do produtor rural, que de fato atenda seus interesses, que funcione de fato e de direito até mesmo no nome como simplesmente Secretaria de Agricultura”, enfatizou Luiz Tchê.