No Agosto Lilás, Semulher realiza palestra de conscientização Urap Roney Meireles

Como parte das atividades do Agosto Lilás, representantes da Secretaria de Estado da Mulher (Semulher) conduziram uma palestra na tarde desta sexta-feira, 18, para os servidores da Unidade de Referência em Atenção Primária (Urap) Roney Meireles, localizada no bairro Adalberto Sena, em Rio Branco. O objetivo principal foi sensibilizar as mulheres da unidade sobre essa temática.

Sílvia Aleticia, representante da Semulher, abordou temas importantes para que as próprias mulheres identifiquem situações de abusos. Foto: Semulher

Sílvia Aleticia, representante da Semulher, abordou temas relevantes para auxiliar as mulheres a identificar situações de abuso, além de fornecer um contexto histórico sobre o papel das mulheres na sociedade e como é comum que as próprias vítimas perpetuem a violência.

“Para muitas das mulheres em situação de violência, a percepção do que estão vivendo não é clara; assim, começamos com um processo de sensibilização individual para, posteriormente, ampliarmos para o coletivo”, explicou Sílvia, acrescentando ainda que a intenção é que os participantes das palestras se tornem multiplicadores da informação. “Na verdade, o processo de conscientização se inicia internamente na ouvinte, gerando uma reflexão interna após nossas palestras. A partir disso, as informações começam a se multiplicar”, afirmou.

O Agosto Lilás é uma campanha de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. Foto: Semulher

O Agosto Lilás é uma campanha de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher, instituída pela Lei Estadual nº 4.969/2016, com o propósito de promover a divulgação da Lei Maria da Penha, sensibilizar e conscientizar a sociedade. No Acre, ao longo de todo o mês de agosto, serão realizadas ações da campanha para fortalecer as políticas públicas voltadas para as mulheres.

Para Sílvia, é fundamental que o Estado, a sociedade e o sistema jurídico continuem comprometidos em aprimorar a implementação da Lei Maria da Penha. “Buscando sempre garantir a efetividade da lei e a proteção dos direitos fundamentais das mulheres”, concluiu.

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