Nível do Rio Acre sobrepõe parte do Calçadão da Gameleira e Defesa Civil orienta moradores e comerciantes

Com as águas do Rio Acre sobrepondo parte do Calçadão da Gameleira, no Segundo Distrito de Rio Branco, o governo do Acre, por meio da Defesa Civil Estadual, orienta moradores e comerciantes da região para atenção ao aumento do nível do rio e avanço das águas.

Em caso de necessidade, a orientação é de que seja feita a solicitação de apoio para retirada de materiais e equipamentos, por meio do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp), pelo número 193.

Nível do Rio Acre sobe e sobrepõe parte do Calçadão da Gameleira, no Segundo Distrito de Rio Branco. Foto: Pedro Devani/Secom

Segundo o coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Carlos Batista, a atenção e prevenção na retirada de insumos e materiais é imprescindível em caso de alagação na região. “Estamos tendo vazante em alguns municípios, mas o Riozinho do Rola continua apresentando aumento no nível das águas e desaguando no Rio Acre. Então, toda a atenção é necessária”, reforça o coordenador.

Defesa Civil acompanha elevação do nível do rio. Foto: Pedro Devani/Secom

Para Ana Cléia Borges dos Santos, proprietária de uma churrascaria na rua Senador Eduardo Assmar, que percorre todo o calçadão da Gameleira, o momento agora é de cautela e prevenção. “Desde sexta-feira estamos em estado de alerta, porque estamos na luta há alguns anos e já temos uma noção de como funciona a elevação do nível das águas. Então, estamos acompanhando as orientações e as reportagens sobre cada centímetro que sobe para que possamos agir com segurança”, ressaltou a empresária.

O comerciante de caldo de cana José Teodoro, de 55 anos, está preparado para retirar os materiais do local. “Tivemos a alagação de 2012 e 2015, somos 16 quiosques e a água já chegou aqui e está correndo no canto da rua. Precisamos ser amparados e agora estamos na espera das outras orientações”, disse o comerciante.

Funcionário público auxilia amigos atingidos pela cheia. Foto: Pedro Devani/Secom

“É muito triste ver o que as pessoas estão passando, ficamos sem palavras. Eu nunca fui atingido, mas meus amigos já sofreram e então ficamos sempre em alerta para ajudar”, finalizou o servidor público do município de Plácido de Castro, Enivaldo Alves de Santos.

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