Nazareth Araújo conhece projeto de bordados do Bujari que usa artes da Amazônia

O grupo já desenvolve jogos de toalhas, guardanapos, fronhas e até imãs de geladeira, todos com desenhos bordados que representam a região amazônica (Foto: Sérgio Vale/Secom)

A governadora em exercício Nazareth Araújo conheceu na tarde esta quarta-feira, 26, no Bujari, o resultado do projeto “Bordado Acreano: Resgatando tradições com inspirações amazônicas”. A iniciativa do governo, a partir da ideia da primeira-dama do Estado, Marlúcia Cândida, reúne cerca de 30 homens e mulheres que transformam a arte de bordar num produto pronto para adentrar em diversos mercados.

Hoje denominado Grupo Helicônias, esse projeto reúne pessoas da zona urbana e rural do Bujari que veem o projeto além de uma terapia ocupacional, mas uma maneira de gerar renda extra com a venda de diversos produtos bordados com muito carinho e dedicação.

Encantada com os objetos desenvolvidos e trocando ideias com o grupo, a governadora declarou total apoio a iniciativa. “A gente fica feliz por ver atividades de artesanato sendo resgatadas e dando uma oportunidade de vida para essas pessoas. É um trabalho lindo, com qualidade para fazer sucesso no mercado nacional e internacional. O que vemos aqui é um embrião de possibilidade de negócios”, conta Nazareth Araújo.

A arte que liberta

Aos 69 anos, o bordado se tornou uma boa ocupação para a senhora Maria Costas (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Hoje, o grupo já desenvolve jogos de toalhas, guardanapos, fronhas e até imãs de geladeira, todos com desenhos bordados a partir da obra do artista Enock Tavares da Silva, que retratam as belezas da fauna e flora da região amazônica.

A coordenadora do grupo, Poliana Maia, conta que na época, a primeira-dama a desafiou a montar um grupo de pessoas para resgatar a tradição do bordado. Com o desafio superado, a ideia agora é expandir e conquistar novos mercados.

“O nosso lema é ‘Do Bujari para o mundo’. A gente já mandou algumas peças pros Estados Unidos, também expomos em São Paulo e na Expoacre. Não queremos parar, queremos continuar bordando, ir para as feiras. Já vendemos nossas peças numa loja no Mercado Velho e queremos só ampliar”, conta Poliana.

O grupo hoje conta com mulheres jovens, senhoras e até homens que encaram o desafio do bordado. Pessoas como a Maria da Silva Costas, que aos 69, aposentada e viúva há três anos, encontrou no bordado uma ocupação para os dias.

“Pra mim tem sido uma terapia. Em casa só fazendo serviço doméstico a gente cansa e pra mim está sendo maravilhoso esse bordado. Meus filho que mora comigo saí pra trabalhar, eu fico sozinha em casa, então fico bordando. Passo a tarde toda no bordado”, brinca a senhora.

Além do Bujari e Sena Madureira, o grupo pretende agora expandir suas atividades por outros municípios, montando grupos de bordado também em Rio Branco, Xapuri, Mâncio Lima e Assis Brasil.

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