Em alusão ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 08 de março, será exibida em Rio Branco, uma série de filmes e documentários nacionais, que retratam as mulheres em diferentes contextos e nuances.
Os curtas serão exibidos na Biblioteca Pública Estadual, todas as tardes, a partir das 14 horas. As sessões são gratuitas e abertas ao público em geral.
A mostra intitulada “Lugar de Mulher é no Cinema” é uma ação da Secretaria Estadual de Educação e Esporte (SEE), por meio da Coordenação de Educação para os Direitos Humanos, Cidadania e Diversidade (CEDHCD) e o Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE), com apoio da Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres), Filmoteca Acreana, entre outros parceiros.
“Escolhemos esses filmes de acordo com as datas e os temas que atuamos, nesse caso a mulher. Para que possamos refletir sobre o tema a partir de diferente épocas e contextos”, explica Izis Melo, coordenadora da CEDHCD, da SEE.
Filmes
A primeira sessão começa na segunda-feira, 05, com a produção “o Renascimento do Parto”, que retrata a realidade médica e obstétrica mundial. No documentário alguns especialistas relatam suas experiências e questionam a opção médica dominante na hora do parto, além de outros elementos científicos que envolvem o futuro do homem.
Na terça-feira, 06, será exibido o drama “Que Bom Te Ver Viva”. Uma produção brasileira em que ex-presas políticas da ditadura militar analisam como puderam enfrentar as torturas e prisões na época. O filme intercala cenas documentais com um monólogo ficcional. Na trama elas relatam ainda as diferentes situações e como sobreviveram a esse período.
No dia 7, véspera do dia da Mulher, será a vez da Sessão Brasileiras, com três curtas: “Leila para Sempre Diniz, EH PAGU, EH e Vida”. Todas as exibições no período da tarde, às 14 horas.
E no dia da Mulher, quinta-feira, 08, será o encerramento com a exibição do filme “Estamira”. Como o próprio nome diz, a obra se debruça sobre a vida de Estamira Gomes de Sousa, que trabalha em um aterro sanitário no Rio de Janeiro.
Com um discurso filosófico e poético, em meio a frases, muitas vezes, sem sentido, Estamira analisa questões de interesse global fala também com uma lucidez impressionante e permite que o espectador possa repensar a loucura de cada um, inclusive a dela, moradora e sobrevivente de um lixão.