Mostra encerra ciclo de Laboratórios de Práticas Artísticas da Usina de Arte

Projeto desenvolvido pelos alunos reunirá  leitura dramática, mostra de gravuras, exibição de vídeos e apresentação musical 

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O projeto Laboratórios de Práticas Artísticas encerra seu primeiro ciclo de oficinas com uma mostra artístico-cultural preparada pelos alunos dos cursos de cinema e vídeo, música, artes visuais e teatro (Foto: Assessoria FEM)

O projeto Laboratórios de Práticas Artísticas desenvolvido pela Usina de Arte, com recursos financiados pelo governo do Estado, através da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), encerra seu primeiro ciclo de oficinas com uma mostra artístico-cultural preparada pelos alunos dos cursos de cinema e vídeo, música, artes visuais e teatro. 

O projeto que é o resultado dos exercícios desenvolvidos pelos alunos durante este primeiro ciclo de laboratórios, que aconteceu nos meses de agosto e setembro, acontece neste sábado, 24, a partir das 19 horas, na Usina de Arte. A mostra reunirá leitura dramática do texto “Ubu Rei”, de Alfred Jarry, mostra de gravuras, apresentação da peça percussiva “A Usina é Nossa”, exibição de vídeos produzidos pelos alunos do curso de cinema e vídeo e apresentação musical. 

Cerca de 80 alunos participam desse novo processo, que, segundo Dircinei Souza, diretor-presidente da FEM, reforça o compromisso do governo Tião Viana com a qualidade na formação. 

“Uma das ações do governo do Estado é o de fomentar a formação e preparar uma geração de artistas e pessoas capazes de intervir com as múltiplas linguagens das artes na sociedade em que vive. Essa mostra é fruto desse processo de aprendizagem que reúne professores de gabarito, tanto de renome nacional quanto local. Essa troca é muito importante nesse processo de formação”, comenta. 

Com foco na pesquisa e nas linguagens artísticos-culturais, os chamados Laboratórios de Práticas Artísticas trabalham com o objetivo de desenvolver habilidades em diversos segmentos das artes a partir das práticas criativas, proporcionar o aprendizado através do intercâmbio artístico com profissionais de renome local e nacional e incentivar o intercâmbio dos alunos com a comunidade. Ao todo, aconteceram 18 oficinas, distribuídas nas áreas de cinema e vídeo, música, artes visuais e teatro. 

“Nessa primeira etapa, recebemos professores convidados que desenvolveram suas práticas com as turmas de alunos, focadas num tema. A mostra é o resultado desse rico e inovador processo de formação nas artes no Acre”, explica Carol Di Deus, coordenadora da Usina de Arte.

O Laboratório de Práticas Artísticas contou com o apoio e parceria da Federação de Teatro do Acre (Fetac), da Associação dos Artistas Plásticos do Acre (AAPA) e da Orquestra Filarmônica Musicalizar.  

Programação 

19h30 às 20h20 – Leitura Dramática do texto “Ubu Rei”, de Alfred Jarry, pela turma de Teatro da Usina de Arte 

    Escrita pelo francês Alfred Jarry, aos dezesseis anos, para satirizar um de seus professores, Ubu Rei tornou-se um marco na evolução do teatro. Até a primeira encenação da peça em 1896 ninguém havia ousado tanto. A irreverência do jovem Jarry quebrou as regras até então conhecidas para as artes dramáticas e chocou toda a sociedade parisiense desde a primeira palavra pronunciada em cena: "Merdre!" Seu personagem principal também não era nada convencional: Pai Ubu não tem nenhum escrúpulo, é movido apenas por seus baixos instintos. Egoísta e amoral, ele assalta o trono da Polônia em busca de vantagens pessoais. Como os políticos corruptos, mata no atacado e não no varejo. Seus interesses não podem ser contrariados.
    
    A leitura dramatizada pelos alunos de teatro é um exercício aberto ao público, com o objetivo da experimentação prática do contato com espectadores e texto por parte dos alunos, definida pelo professor/diretor Flávio Lofêgo Encarnação como "uma pré-encenação, no mesmo tom anárquico e irresponsável que não poderia deixar de estar associado ao texto de Alfred Jarry". 

    "Ubu Rei" é o resultado de uma colaboração entre alunos e oficineiros da Usina de Arte.
    
    Ficha Técnica:
    Diretor-Pedagogo: Flávio Lofêgo Encarnação
    Preparação Corporal do Elenco e Direção de Movimento: Cláudia Toledo
    Preparação Rítmica e Musical do Elenco: Écio Cunha
    Preparação Teórica do Elenco: Karla Martins
    Equipe de Produção: Sacha Amaral e Spartacos Alencar
    
    Capacidade da Sala: 92 lugares
    Duração: 50 minutos 

20h20 às 20h40 – Visitação à mostra de Gravuras dos Alunos de Artes Visuais – Galeria Chico da Silva 

20h40 às 21h – Peça Percussiva A Usina é Nossa

Experiência rítmica que utilizará  a estrutura da Usina de Arte como instrumentos.

·                   Cortejo de Maracatu

·                   Caixa castanha: Ritmo Dunumbá, do noroeste africano, é o ritmo dos homens fortes e possui forma polirrítmica.

·                   Estrutura: Ritmo Ijexa (afro brasileiro) e Kassá (ritmo africano para trabalho na terra) 

21h00 às 21h30 – Mostra de trabalhos dos alunos de Cinema e Vídeo 

    (trabalhos de 2010)

    Madrugada dos Mortos – 3 min

    Café  com Melancolia – 3 min 

    (trabalhos de 2011)

    Memorias – 3 min

    El prisioneiro – 3 min

    Aspas – 3 min

    Amigas Inimigas (exercício) – 5 min

    A pele dos outros – 8 min 

21h30 às 21h45 – Visitação à mostra de Gravuras dos Alunos de Artes Visuais – Casa de Teatro. 

21h45 às 22h – Apresentação com os alunos da turma de Música. 

    Gêneros e ritmos diversos.

·                   Lamento (Pixinguinha)

·                   Saudade do Seringal (Hélio Melo)

·                   El condor pasa (popular andino)  
 

Serviço

Usina de Arte João Donato – Avenida das Acácias, 01 Distrito Industrial –  Zona A – Tel.: 3229-6892 – Entra franca

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