Monitoramento dos rios Acre e Madeira não aponta risco de cheias

Embora as previsões estejam amenas, o governo mantém o plano operacional de contingencia (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
Embora as previsões estejam amenas, o governo mantém o plano operacional de contingência (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Os acreanos podem comemorar um carnaval mais tranquilo, sem riscos de cheias e transbordamento dos rios Acre e Madeira. Segundo relatórios apresentados em reunião nesta quarta-feira, 11, pela comissão responsável por realizar o monitoramento constante dos rios, não há previsões de acumulado de chuvas que elevem o nível dos rios, e mesmo com uma possibilidade de chuvas acima da média para o fim de fevereiro, o volume de água se manterá abaixo dos níveis de 2014.

A reunião foi conduzida pelo subchefe da Casa Civil, Marcos Motta, pela assessora da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Vera Reis, e por representantes da Defesa Civil do Estado e do município. Segundo ela, embora as previsões estejam amenas em planos de acumulado de chuvas, o governo do Estado manterá seu plano operacional de contingência.

“O governo permanece com seu planejamento, para dar resposta ao que for necessário em qualquer momento de dinâmica da natureza. Mas garantimos que fevereiro será tranquilo, mesmo com previsões de chuvas, e em março irá chover dentro da normalidade”, afirmou Reis.

Trabalho constante

Foto: Gleilson Miranda/Secom
Órgãos de governo têm feito o monitoramento do nível dos rios constantemente (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

No dia 10 deste mês, foi realizada uma videoconferência com a participação da Defesa Civil de Rondônia, do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e da Agência Nacional de Águas (ANA), para debater os novos dados consolidados pela Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais (CPRM) do Serviço Geológico do Brasil.

Entre as discussões, destacou-se o fato de as águas não atingirem a cota de 40 mil metros cúbicos, que resultaria na submersão da BR-364 e, consequentemente, em erosões que ocasionem possíveis interdições da pista. Além disso, a ANA, o Dnit e outros órgãos do governo federal estão tratando junto à usina do Abunã, para que ela realize a regulagem contínua das águas represadas, uma vez que relatórios do CPMR concluíram que o remanso do Abunã estava ocasionando a elevação das águas.

Participaram da reunião representantes dos setores empresariais como a Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre (Acisa), a Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Acre (Fecomercio), a Federação das Indústrias do Acre (Fieac), o Sindicato dos Postos de Combustíveis do Acre (Sindepac), a Associação dos Distribuidores e Atacadistas do Acre (Adacre), o Sindicato dos Transportes e Logística do Acre (Setacre), a Central de Abastecimento e Comercialização de Rio Branco (Ceasa) e outras empresas.