Ministro da Saúde visita Centro de Saúde Augusto Hidalgo de Lima

Unidade vai realizar atendimento em caráter experimental neste sábado, das 7 às 13 horas

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Ministro vai conhecer a rotina do centro de saúde neste sábado. (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, chega ao Acre neste sábado, 15. A visita acontece num momento de reforço da saúde do Estado, com novas medidas e forte ação no combate à dengue. Em sua passagem, o ministro vai conhecer as instalações do Centro de Saúde Augusto Hidalgo, localizado na Baixada do Sol e que estará com atendimento de caráter excepcional na data. A visita está marcada para as 10 horas.

O Centro de Saúde Augusto Hidalgo funciona normalmente de segunda a sexta, das 7 às 20 horas (os pacientes podem chegar até as 19 horas). Neste sábado, o atendimento será realizado das 7 às 13 horas, para que o ministro tenha conhecimento do funcionamento e do fluxo do posto de saúde.

Atualmente, o centro conta com quatro clínicos-gerais, um pediatra e um ginecologista, de manhã e à tarde, além de oferecer os serviços de odontologia e farmácia com remédios gratuitos. Mônica Brasileiro, coordenadora do Centro de Saúde Augusto Hidalgo, conta que com o atendimento em tempo integral não há mais necessidade de os pacientes se dirigirem tão cedo ao posto, podendo se consultar à tarde também. “O interesse do governador Tião Viana não é só que façamos mais atendimentos, mas atendimentos com qualidade”, ressaltou.

O posto também atende casos suspeitos de dengue, uma guerra que o próprio governador Tião Viana e o ministro Alexandre Padilha encaram com grande força. O Augusto Hidalgo conta com laboratório próprio e pode realizar exames de dengue. Se for constatada a doença, é feita hidratação imediata dos pacientes infectados.

Plano de Contingência da Dengue

O ministro também determinou recentemente que o Ministério da Saúde faça o acompanhamento sistemático da implantação dos planos de contingência para enfrentar epidemias de dengue nos 16 Estados que atualmente apresentam maior risco, entre eles o Acre. O monitoramento será feito em parceria com as secretarias de Estado de Saúde e vai integrar as ações de vigilância, assistência e mobilização em saúde.

O novo mapa da doença foi traçado com base no Risco Dengue, ferramenta lançada pelo Ministério da Saúde em setembro de 2010 que leva em consideração seis critérios básicos, dos quais quatro são do setor Saúde – incidência atual de casos, incidência de casos nos anos anteriores, índices de infestação pelo Aedes aegypti e sorotipos em circulação. O quinto critério é ambiental – cobertura de abastecimento de água e coleta de lixo, e o último é demográfico – densidade populacional.

A mudança no mapeamento se deve aos novos dados do Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) e ao monitoramento do número de casos de dengue no início de 2011. Atualmente, de acordo com as secretarias de Saúde, cinco Estados apresentam aumento no número de casos da doença: Amazonas, Acre, Mato Grosso, Goiás e Espírito Santo.

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