Memória Poronga: 12 anos de história

Projeto Poronga atua há 12 anos no Estado, tendo ajudado mais de 20 mil acreanos ao longo deste período (Fotos: Mardilson Gomes/SEE)
Projeto Poronga atua há 12 anos no Estado, tendo ajudado mais de 20 mil acreanos ao longo desse período (Fotos: Mardilson Gomes/SEE)

Para celebrar o sucesso que o Projeto Poronga vem proporcionando a milhares de acreanos, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE) e da parceria com a Fundação Roberto Marinho, realizou na tarde desta quarta-feira, 25, na Escola Estadual José Ribamar Batista, o lançamento do livro “Memória Poronga”.

Em ação no Acre desde 2002, o Projeto Poronga é um Programa Especial de Aceleração da Aprendizagem do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, criado em parceria com a Fundação Roberto Marinho para reverter a distorção idade/série e permitir que os alunos pudessem retomar o percurso regular da escolarização.

Ao longo desses 12 anos de implantação, o Projeto Poronga foi responsável por corrigir a distorção de 23.563 alunos, diminuindo a distorção de 55,4% para 29,7%, elevando a democratização de oportunidades na educação pública do Estado e os resultados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), onde o Acre encontra-se, no ranking do país, em quinto lugar.

Samuel Lima, ex-aluno do Poronga e atual gerente de relacionamento do Banco do Brasil, é um dos exemplos de sucesso do programa, e sua história está incluída no livro comemorativo. “Iniciei os estudos com 14 anos de idade, não sabia que tinha o direito de estudar. Para mim, o Poronga representa, além do resgate de uma vida melhor, o primeiro passo para uma nova realidade”, disse Samuel.

“O trabalho que nós realizamos é feito com muito amor, e por isso ele se torna eficaz. Temos orgulho de sermos porongueiros e de conseguir proporcionar o aprendizado que valoriza o ser humano”, disse a professora Laura Arrueta.

Ricardo Pontes, representante da Fundação Roberto Marinho, declarou que o Poronga é um sonho realizado. “A parceria que temos com o Acre há 12 anos se mostrou extremamente positiva, graças aos educadores que abraçaram a causa e não deixaram a qualidade do ensino cair”, disse.

O gestor da SEE, Marco Brandão, também elogiou as ações realizadas pelo projeto, principalmente por proporcionarem aos estudantes a autonomia intelectual e o incentivo para concluírem seus estudos. “Levar a educação para quem precisa é o dever máximo do educador, atitude que os professores do Poronga realizam há mais de dez anos com sucesso.”

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