Num bate-papo esclarecedor sobre as espécies de cultivo indicadas para a região de Feijó e Manoel Urbano, o secretário de Estado de Meio Ambiente, Israel Milani, falou sobre a nova visão de governo para produtores que solicitaram apoio técnico e também discutiram a possibilidade da produção de mudas do café clonal no Viveiro da Floresta para trabalhar a recomposição das áreas degradadas.
“Para a Sema, a recuperação de áreas degradadas é uma prioridade, com várias atividades previstas a curto, médio e longo prazo no Programa de Regularização Ambiental (PRA). É assim que o governo estimula o agronegócio, apostando na agricultura familiar e trabalhando as áreas que já estão abertas”, disse Israel durante o encontro que aconteceu nesta quinta-feira, na Unidade de Gestão Ambiental Integrada (Ugai) Jurupari, na Floresta Estadual Afluente.
Para o presidente da Cooperativa de Produtores Rurais de Manoel Urbano (Coopermu), Jordeano Rabelo, interessa muito aos produtores da região aliar o Meio Ambiente à produção. “Produzir e preservar é possível. Podemos ser grandes potências com a produção de açaí, de banana, de leite, de café. Hoje eu tiro o chapéu para o governo Gladson. A gente aqui, sendo atendido pelo secretário de Meio Ambiente, é uma novidade pra gente e acredito que vai dar certo”, disse. O vice-presidente da Coopermu, Djalma Ferreira também participou do encontro.
“Nós estamos aproximando o produtor rural do sistema de meio ambiente, assim como o nosso governador pediu. Aqui na região de Feijó e Manoel Urbano, conversamos com produtores que trabalham com café, açaí e também com o leite, e vamos sim prestar apoio, inclusive oferecendo assistência técnica e extensão rural na região das florestas públicas”, garantiu Israel.
Durante a reunião, o engenheiro florestal e técnico responsável pelo PRA na Sema, André Pellicciotti, apresentou para os produtores as áreas propícias para o cultivo do café no estado, com dados de uma pesquisa realizada pela Embrapa. “O PRA está oferecendo possibilidades de recuperar áreas degradadas com fins econômicos e a Sema está oferecendo o suporte, com a produção de mudas frutíferas e florestais no Viveiro da Floresta”, afirmou.
A Sema vem desenvolvendo várias ações de maneira integrada com as instituições que compõem o setorial do Meio Ambiente, Instituto de Meio Ambiente (Imac), Instituto de Terras (Iteracre), além da Secretaria de Produção (Sepa), de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict) e órgãos federais. A integração dessas instituições deu origem ao Mutirão Ambiental, uma ação itinerante que está acontecendo em todas as regionais do estado.
