Marceneiros e moveleiros se fortalecem na Expoacre 2011

Programa de apoio ao setor garante novo ânimo aos pequenos empresários e fortalece empreendimentos

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Na Expoacre 2011 os marceneiros ganharam um espaço para expor seus produtos e realizar negócios (Foto: Assessoria Sedict)

“De discriminados e desprezados, passamos a ser valorizados.” A afirmação de Domingos Sávio, presidente da Central de Cooperativas de Marceneiros do Acre, reflete o momento de otimismo do setor com o Programa de Apoio ao Setor Moveleiro e Marceneiro, idealizado pelo governo do Estado.

Uma categoria que estava praticamente esquecida e sem nenhum incentivo, com muitos empreendimentos fechando as portas e marceneiros ficando desempregados, agora recebe um apoio especial do governo.

Na Expoacre 2011 eles ganharam um espaço para expor seus produtos e realizar negócios. Com apoio do governo, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio, Serviços, Ciência e Tecnologia (Sedict), marceneiros de vários municípios participaram da Feira.

“Com um espaço reservado exclusivamente para nosso setor conseguimos expor nossos produtos e fazer bons negócios. Mesmo sabendo que aqui já  é um grande negócio apresentar nossos produtos, conseguimos fazer boas vendas”, disse o marceneiro Jasiel Alves.

Ele destacou ainda que durante a Expoacre, foram feitas várias encomendas, dando novo ânimo para o setor. Os marceneiros afirmam que a propaganda dos produtos feita na Feira garante a comercialização de produtos por muitos meses.

Apoio ao setor moveleiro

Entre fevereiro e abril, vários empreendimentos foram visitados pelo secretario de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio, Serviços, Ciência e Tecnologia, Edvaldo Magalhães.

Para garantir a construção de um programa democrático, que verdadeiramente atendesse às necessidades da categoria, no final de abril foi realizado um encontro com mais de 400 marceneiros de todos os municípios, onde foram definidas ações de apoio ao setor.

O primeiro passo foi facilitar o acesso à matéria-prima, garantindo madeira legalizada ao preço de R$ 400 o metro cúbico para os marceneiros. Em seguida o governo enviou para a Assembleia Legislativa lei que estabelece que todo mobiliário dos órgãos públicos do Acre sejam comprados dos marceneiros e moveleiros acreanos.

A lei foi aprovada e sancionada pelo governador Tião Viana, no dia 27 de julho, durante a Expoacre 2011, no espaço reservado exclusivamente para exposição de produtos do setor. No mesmo ato foram entregues as 66 primeiras licenças ambientais para os marceneiros inseridos no Programa e lançado, em parceria com o Banco do Brasil, a linha de crédito “Desenvolvimento Regional Sustentável” (DRS).

“Estamos vivendo um momento histórico. Os marceneiros estão animados e confiantes em dias melhores. O apoio do governo é fundamental para que possamos continuar trabalhando, garantindo o sustento de nossas famílias e pelo desenvolvimento do nosso Estado”, destacou o marceneiro Hélio Pedrosa, da cooperativa Arte da Floresta de Cruzeiro do Sul.

“O governo está estendendo as mãos para os marceneiros”, diz Edvaldo

O secretário Edvaldo Magalhães, desde que assumiu a Sedict, definiu uma agenda de visita às marcenarias do Estado, onde ouviu reclamações, problemas e reivindicações dos marceneiros, disse que a decisão de um programa para apoiar o setor moveleiro marca o início de uma nova fase no desenvolvimento do Acre.

“A decisão do governador Tião Viana em estender as mãos para os nossos marceneiros marca o início de um tempo novo. Estamos tirando esses trabalhadores da clandestinidade, valorizando cada um e garantindo as condições necessárias para que possam contribuir para o desenvolvimento do nosso Estado”, disse.

Edvaldo Magalhães lembrou que todo programa será executado em conjunto com os marceneiros de todo Estado, possibilitando assim, que eles participem das decisões e ajudem para o sucesso das ações.

“Já conseguimos melhorar o acesso à madeira legaliza, o governador sancionou a lei de compras governamentais, o Banco do Brasil está disponibilizando uma linha de crédito e estamos entregando as primeiras licenças ambientais. E não vamos parar. Só vamos sossegar quando cada marceneiro do Acre puder trabalhar dentro da legalidade e sendo respeitado”, concluiu.

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