O governador Tião Viana e o ministro-chefe da Secretaria Nacional de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Roberto Mangabeira Unger, participaram na noite de quinta-feira, 11, de uma palestra na Federação das Indústrias do Acre (Fieac). O encontro trouxe um debate a respeito do desenvolvimento da Amazônia e da industrialização do Acre.
“Dentro da Amazônia, o Acre está desempenhando um papel exemplar. O Estado deu seus primeiros passos na industrialização do peixe e da suinocultura. O nível de intensificação da pecuária no Acre já é superior à média nacional. O Acre é um exemplo para o país”, observou o ministro.
Em seu discurso, Unger falou ainda sobre o novo modelo de produção agropecuária e florestal e o desenvolvimento sustentável da Amazônia. “O Acre tem uma longa tradição na atividade extrativista, e está no limiar da passagem do extrativismo artesanal para o científico e tecnológico”, pontuou.
Para Tião Viana, o governo do Acre trabalha com o objetivo de ousar, viver a criatividade, com experimentalismo na confiança e na determinação de se superar. “Pra nós não existe a palavra crise. Existe a palavra superação. Nós buscamos fazer oportunidades, abrir caminhos para o desenvolvimento”, afirmou o governador.
O presidente da Fieac, José Luis Felício, destacou o momento importante que o Acre vive na industrialização e reconheceu que os avanços no setor se devem ao estímulo do governo. “Vamos nos unir para atingir estratégias que impactem ainda mais no crescimento econômico e industrial do estado”, garantiu Felício.
Homenagem a Francisco Mangabeira
Ao término do evento, Tião Viana enalteceu Francisco Mangabeira, tio-avó do ministro Unger e autor do Hino Acreano. Após lutar em Canudos, Mangabeira veio para o Acre, onde deixou um grande histórico de ações humanitárias. “Francisco Mangabeira é símbolo para nós”, declarou o governador.
O encontro foi finalizado com uma mensagem de estímulo ao país, ao Acre e ao povo brasileiro. “A aliada da vitalidade é a imaginação. Aliada à imaginação, a vitalidade se transforma em grandeza. Grandeza para o Brasil, para o Acre e para cada brasileiro, que, ao ficar de pé, será grande”, concluiu o ministro.