Com o objetivo de levar profissionais de saúde (brasileiros e/ou estrangeiros) à regiões carentes e, dessa forma, melhorar e garantir um atendimento qualificado à população, o Ministério da Saúde (MS) criou e desenvolveu o programa Mais Médicos, que desde 2013 vem reforçando o trabalho prestado aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) de todo o país.
No Acre, já são 164 médicos distribuídos em 21 municípios. A boa notícia é que o estado vai ganhar mais profissionais. Nos próximos dias chegam mais quatro médicos – dois para Rio Branco e dois para o Distrito Indígena do Juruá, cuja sede é em Cruzeiro do Sul.
Os médicos passam por um processo de acolhimento, supervisão e especialização para garantir um serviço mais qualificado e seguro. Quando chegam ao local de destino, eles recebem todas as informações necessárias sobre o estado, desde a situação epidemiológica, geografia local, doenças prevalentes e obrigações do profissional e do gestor, entre outros temas de importância que norteiam o Mais Médicos.
A coordenadora da Comissão Estadual do Mais Médicos no Acre, Márcia Andrea Abreu, explica um dos processos por que passam os profissionais. “O curso de especialização é obrigatório para todos os médicos do programa e é ofertado por uma das universidades credenciadas pelo Ministério da Saúde, no nosso caso, a Ufac [Universidade Federal do Acre]. É um curso online, porém, há os momentos presenciais também.”
A não participação na especialização implica o desligamento do profissional do programa.