O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), começou a ouvir nesta terça-feira, 21, os genitores das 10 crianças que morreram diagnosticadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), no Acre.
A abertura do processo de sindicância foi anunciada pela secretária da pasta, Paula Mariano, durante entrevista à imprensa na última quinta-feira, 16, e visa apurar as causas dos óbitos, bem como encontrar possíveis irregularidades durante o tratamento dentro no sistema público de saúde.
“Essa é uma determinação do governador Gladson Cameli e vamos tratar essa sindicância com muito rigor. Se realmente for comprovada alguma irregularidade, o Estado pedirá a punição de quem foi omisso. Respeitamos a memória de cada criança, nós ouvimos e nos solidarizamos com os familiares, que merecem respostas”, enfatizou a secretária.
A comissão de sindicância investigativa temporária designada para este processo é composta por profissionais do Departamento de Humanização, Ouvidoria e Setor Jurídico da Sesacre. Também participam psicólogos, médicos e enfermeiros da pasta. Nesta terça-feira, três mães foram convidadas para colaborarem com as investigações, mas apenas uma delas compareceu à oitiva. As demais devem ser ouvidas durante a semana.
A próxima fase será com a oitiva dos funcionários, gestores, diretores e coordenadores das unidades de saúde envolvidas. Após a juntada dos documentos, a conclusão da investigação está prevista para acontecer na primeira quinzena do mês de julho.