O lúpus é um distúrbio autoimune inflamatório crônico – de difícil diagnóstico e de origem e cura desconhecida – que pode afetar muitos sistemas no organismo. Apesar de não ser uma doença contagiosa, existe um número elevado de doentes em todo o mundo.
Para alertar sobre o mal, 10 de maio é considerado o Dia Mundial do Lúpus. A data foi celebrada, pela primeira vez, em 2004, no Reino Unido, por um grupo de representantes de organizações de 13 países.
As mulheres são as mais acometidas pelo lúpus. São nove casos de mulheres para cada homem. Não existe uma causa conhecida. Fatores genéticos, hormonais e ambientais podem culminar na doença.
Não há dados exatos sobre o número de indivíduos com a enfermidade, mas a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) estima que haja 65 mil pessoas com lúpus no Brasil. Acredita-se que uma em cada 1.700 brasileiras tenha a doença. Porém, tanto em homens como em mulheres, a doença pode atingir pele e mucosas, articulações, rins, sistema nervoso, coração, pulmões, vasos, olhos, sangue e aparelho digestivo.
No Acre, de acordo com informações do Departamento de Regulação da Rede de Assistência, da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), foram registradas 59 internações por lúpus, das quais 49 de mulheres, no período de 2011 a 2013.
Sintomas
Conhecida como uma doença de mil faces, o lúpus se manifesta de várias maneiras – queda de cabelo e de peso, dores articulares, manchas na pele, mancha no rosto em formato de borboleta, além de outros sintomas.
Tratamento
O tratamento é feito de forma medicamentosa, como uso de corticoides e outras substâncias. As crises podem ser desencadeadas pelo desequilíbrio emocional.
Especialistas recomendam alguns cuidados para evitar o agravo da doença, como o uso frequente de protetor e bloqueador solar, alimentação saudável com poucas calorias e ingestão de alimentos com pouco sal – para controlar a retenção de líquidos e a pressão arterial.