Junto com avanços como o PIB, Acre comemora crescimento de setores econômicos

O Observatório do Desenvolvimento do Acre, composto por entidades do setor empresarial, tem trazidos boas notícias acerca das movimentações financeiras do Estado. A mais recente foi a superação do Acre frente ao cenário nacional do setor de serviços no período de maio deste ano, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Conforme a instituição, no referido mês, tanto o volume de serviços quanto a receita nominal foram de queda no país em comparação a abril. Já o Acre teve o aumento de 4,6% e 7,0% nos dois quesitos, respectivamente. Os destaques negativos ficaram por conta de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Em contrapartida, junto com o Acre tiveram variação positiva Distrito Federal e Piauí. O varejo acreano cresceu 12,2%, enquanto o índice nacional foi de apenas 6,8%.

Crescimento de exportações

Recentemente a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) divulgou que o Acre foi um entre dez estados a registrar superávit primário em 2017, garantindo seu lugar entre os estados adimplentes.

Somando-se a isso, o saldo da balança comercial foi de US$ 597 mil no mês de abril deste ano, representando um avanço de 115% das exportações na comparação de números do mesmo período no ano anterior. A informação também foi divulgada pelo Observatório do Desenvolvimento, que aponta a castanha como o produto mais exportado, seguido da madeira, cortes congelados e comestíveis de bovinos, entre outros.

Aplicação de políticas públicas e crescimento do PIB

Ao elencar áreas em que o Acre registrou avanços nos últimos anos em razão da execução de políticas públicas, não há como não traçar um breve panorama do salto atribuído ao Produto Interno Bruto (PIB), de 81,2% em 13 anos. Isto é, se em 2012 registrava R$ 2,971 bilhões, em 2015 já registrava R$ 13,622 bilhões.

Reconhecido internacionalmente pelas práticas com foco no desenvolvimento sustentável, sendo pioneiro, inclusive, na política de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal com Benefícios Socioambientais (REDD), o Acre mescla ações que consolidam uma nova economia, com diversificação da produção mediante uso com sustentabilidade dos produtos floestais, mantendo 87% de florestas preservadas e distribuindo renda para as famílias. Em 2017, por exemplo, foram destinados mais de R$ 100 milhões para a agricultura familiar, em benefício de 15 mil famílias diretamente.

Investimentos em educação e saneamento básico a todas as cidades também são a marca de uma gestão que se propôs a levar mais dignidade às famílias. Só com o programa Quero Ler já foram atingidos mais de 50 mil jovens e adultos, que se somarão à meta estadual de 60 mil até o fim de 2018. Outros recursos destinados à área também elevaram o estado para as primeiras posições do ranking nacional, mediante itens avaliados pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Para o secretário de Estado de Planejamento Márcio Veríssimo, o Acre demonstra sua força em superar um dos maiores cenários de crise econômica pelo qual o país atravessa. “Temos um modelo de gestão inovador, que prima pelas ações sustentáveis e pensa estrategicamente na distribuição de renda para as famílias. Todo um esforço vem sendo feito no sentido de universalizar o acesso a todas as políticas públicas da gestão, que levam dignidade e cidadania”, salienta.

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