Jóias da floresta

Mulheres do Projeto Bonal são treinadas pela Seaprof para confeccionar biojóias

 

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Mulheres da comunidade aprendem as técnicas do feitio das biojóias para ajudar na renda da família (Fotos: Angela Peres/Secom)

Despertar. O interesse, o espírito empreendedor e as oportunidades. Este é o objetivo da oficina de biojóias oferecida para 25 mulheres do Projeto de Desenvolvimento Bonal. O curso encerrou nesta sexta-feira e durou cinco dias. A iniciativa é da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), através de um convênio com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Apesar de viverem na floresta e ter toda a matéria-prima em abundância as mulheres precisam comprar as sementes para trabalhar. "Mais isso vai mudar. A Seaprof e o MDA vão nos fornecer um kit de beneficiamento das sementes para podermos utilizar as sementes que temos aqui: jarina, açaí, paxiubão, cumaru-ferro. O valor ultrapassa os R$ 10 mil e não teríamos como adquirir as máquinas necessárias sem a ajuda do Governo", disse a líder do grupo de mulheres, Sabrina Silva.

Para a Seaprof, a oficina de biojóias vai além do ensinamento sobre como fazer pulseiras e brincos e ter uma oportunidade de gerar renda. "Acima de tudo estamos estimulando a organização comunitária. Estamos ensinando os grupos a se manterem organizados para chegar mais longe e alcançar objetivos maiores", explicou Conceição Maia, técnica da secretaria.

A aluna Francisca Lima está bem otimista com as possibilidades abertas pelo conhecimento obtido no curso: "É mais uma fonte de renda para as mulheres que moram aqui. Muitas ficam em casa enquanto os maridos estão na floresta, nos roçados ou trabalhando na fábrica. Vamos expor nossos produtos em feiras e queremos participar de eventos em outros estados como Rio de Janeiro e Fortaleza, que se interessam pelos produtos daqui", disse.

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