Representantes do Instituto de Terras do Acre (Iteracre), Instituto Terra Legal e Incra reuniram-se em Cruzeiro do Sul nesta quarta-feira, 19, para apresentação da nova empresa contratada para continuar o trabalho de georreferenciamento de áreas cujos proprietários ainda não possuem documento definitivo.
Segundo o coordenador do Terral Legal no Estado, Antônio Braña, até o fim do ano será feito um mutirão juntamente com o Iteracre no sentido de regularizar áreas onde moram atualmente 500 famílias.
As glebas da União, Campinarana e Formoso, que passaram ao território acreano após a redefinição cartográfica entre Acre e Amazonas, ficam a cargo do instituto Terra Legal.
Os polos estaduais ficam a cargo do Iteracre, enquanto as áreas urbanizadas e já consolidadas serão repassadas à competência da prefeitura municipal, para fins de titulação.
Eliane da Silva, técnica do Iteracre, diz que o órgão vai trabalhar nos polos agroflorestais, nos quintais agroflorestais de Cruzeiro do Sul e no polo agroflorestal de Rodrigues Alves.
Segundo informou, o georreferenciamento deverá ser concluído em cinco meses, iniciando-se em seguida o trabalho de emissão de títulos.
Dívida
Segundo Braña, a União tem uma dívida com Cruzeiro do Sul devido à interrupção dos trabalhos do Terra Legal, iniciados em 2010.
Ele explica que o atraso se deu em razão de as empresas contratadas terem feito um trabalho ruim, especialmente pelo fato de que na equipe de fiscalização não havia ninguém do Juruá.
“Não podemos mais errar. Vamos trazer a empresa, mostrar os layouts, fazer a fiscalização”, disse.