Adolescente sofreu um acidente vascular cerebral
O presidente do Instituto Socioeducativo do Acre (ISE), Dimas Sandas, e a diretora do Centro Sócio Educativo de Cruzeiro do Sul, Rosangela Oliveira, concederam entrevista coletiva aos meios de comunicação do Vale do Juruá para explicar a morte do menor J.R.C.C. na madrugada desta terça-feira, no dormitório do Centro.
Segundo Sandas, a equipe de saúde do Centro, que estava de prontidão, fez todos os procedimentos de acompanhamento, e chamou o Samu, que fica bem ao lado e prontamente atendeu o chamado. A Polícia Técnica também foi acionada para verificar se havia outras causas. Já no Instituto Médico-Legal (IML) foi identificada a causa da morte: um acidente vascular cerebral (AVC).
“O instituto identificou que foi uma fatalidade. O adolescente estava sempre acompanhado pelos técnicos de saúde e pela equipe de socioeducadores. Infelizmente, a fatalidade aconteceu. Um AVC pode acontecer com qualquer pessoa em qualquer fase da vida. O adolescente tinha algumas complicações clínicas, estava passando por um tratamento de leishmaniose, doença que não mata, mas pode agravar algumas situações”, explicou.
Sandas destacou ainda que o acontecido deixou todos tristes. Disse que o governador Tião Viana, assim que soube, logo determinou sua vinda a Cruzeiro do Sul para verificar de perto a situação e que prestasse solidariedade à família do menor. Embora já tenha sido constatado que não houve negligência, o ISE abriu um procedimento administrativo para apurar detalhes.
Atendimento socioeducativo
Como explicado na entrevista coletiva, o adolescente que está recolhido a uma unidade socioducativa cometeu um ato infracional, tendo a Justiça determinado que ele tenha sua liberdade restrita, mas isso não impede que ele tenha atividades escolares, culturais e educativas de variadas formas e espirituais para que ele possa ter um momento para repensar sua vida.
O governo do Estado, segundo Sandas, tem feito um grande esforço para garantir melhores estruturas para isso. “Tivemos aqui reforma e ampliação da nossa unidade, contratação de quadro técnico efetivo, todo um conjunto de políticas para que a gente possa dar o melhor atendimento e devolver esse jovem para a sociedade com outra perspectiva de vivência comunitária.”
