Instituto de Defesa inicia atividades de convênio com o governo federal

    Profissional do Idaf entrega material informativo sobre como se proteger e identificar a doença (Foto: cedida)

O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) deu início nos últimos dias as primeiras atividades do convênio firmado com o governo federal, por meio do Ministério da Agricultura. O objetivo do convênio, no valor de R$ 1,1 milhão, é o fortalecimento das ações de defesa agropecuária.

As primeiras ações de defesa animal foram realizadas na região do Alto Acre, onde os profissionais do Idaf, supervisionados pelo representante da Superintendência Federal da Agricultura no Acre, Alexandre Maximiano, iniciaram o cumprimento de uma das metas do convênio que é a fiscalização em propriedades que se dedicam à produção leiteira e apresentam risco para brucelose, tuberculose e a Encefalopatia Espongiforme Bovina, conhecida como doença da vaca louca.

Outra ação realizada em Xapuri foi a fiscalização dos procedimentos de agente vacinador durante aplicação de vacina contra a brucelose. Já o departamento vegetal do Idaf iniciou as atividades do convênio em Acrelândia e Plácido de Castro. Nos dois municípios a principal ação é a atividade de monitoramento da monilíase do cacaueiro e cupuaçuzeiro.

“É uma doença devastadora, pois ataca exatamente a parte comercial da planta que é o fruto, e tem grande importância econômica, pois o cacau é a matéria-prima para a produção do chocolate, que é tão importante para o agronegócio brasileiro”, destaca Joelma de Assis, gerente da defesa vegetal do Idaf.

Profissionais da defesa animal visitam propriedades na região do Alto Acre dando início às atividades do convênio com o Mapa (Foto: cedida)

A doença não está presente no Brasil, mais já se encontra instalada na Bolívia e no Peru, portanto o estado do Acre é considerado de alto risco para a doença.

“Realizamos o monitoramento dos plantios de cacau e cupuaçu do estado principalmente nos municípios de fronteira. Os nossos técnicos utilizam toda uma metodologia e fazem a inspeção em todas as plantas, além de informarem aos produtores os sintomas da doença e suas características”, destaca Ronaldo Queiróz, diretor-presidente do Idaf.