Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal oferta palestra sobre diretrizes gerais para o uso de agrotóxicos à comunidade acadêmica da Ufac

O uso de agrotóxicos nas lavouras tem crescido em todo o Brasil. Para que haja uma aplicação eficiente, com baixo risco ao aplicador e consumidor final, se faz necessário que toda a sociedade esteja ciente dos riscos e das tecnologias de aplicação. Com esse objetivo em mente, o governo do Acre, por meio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), promoveu, em parceria com a Universidade Federal do Acre (Ufac), o curso Diretrizes Gerais para o uso de Agrotóxicos.

O público-alvo do evento, realizado na manhã desta quarta-feira, 4, no Teatro Universitário da Ufac, em Rio Branco, foi a comunidade acadêmica, técnicos agronômicos, engenheiros agrônomos e florestais.

O evento apresentou à comunidade acadêmica e profissionais aspectos da defesa sanitária vegetal. Foto: Neto Lucena/Secom

De acordo com o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal do Idaf, Alex Braga, a ação é importante para complementar a formação dos profissionais que buscam mais conhecimento, e também para os graduandos e pós-graduandos, que vão conhecer o trabalho que o instituto desempenha na área de agrotóxicos.

“O evento serviu para mostrar as atividades que o Idaf faz, através da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal. Hoje nós somos o órgão que fiscaliza desde a compra dos agentes químicos, a aplicação e a posterior devolução das embalagens vazias”, conta.

Alex explica ainda que o manejo e o uso correto desses produtos são importantes para evitar desastres ambientais e também para manter a qualidade e produtividade da lavoura.

O coordenador e professor do curso de Engenharia Agronômica da Ufac, Frederico Henrique da Silva, explica: “Queremos conscientizar os alunos sobre o uso e descarte das embalagens de agrotóxicos, também sobre a importância do engenheiro agrônomo no processo. Para a formação acadêmica e comunidade técnica, é relevante esse tipo de informação”. 

Alex Braga explica a importância do curso para os acadêmicos da Ufac. Foto: Neto Lucena/Secom.

Além disso, Silva destaca que a complementação do conhecimento desses agentes químicos na lavoura é necessária, pois durante o curso apenas algumas disciplinas abordam o tema.

“Na área de fitossanidade, estudamos a entomologia agrícola, que aborda as pragas que afetam a lavoura de forma socioeconômica, e a fitopatologia, que visa estudar o controle e manejo de doenças”, acrescenta.

Ligiane Amorim, chefe do Departamento Tático de Defesa e Inspeção Vegetal do Idaf, agradeceu a Ufac pela parceria na organização do evento. “A Defesa Agropecuária está aberta a receber a comunidade acadêmica. Muitos servidores do nosso quadro são ex-alunos da universidade. E temos a intenção, no futuro, de ofertar uma disciplina de defesa agropecuária, para ajudar na formação acadêmica desse serviço tão importante”, afirmou.

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