O Dia Nacional de Imunização, lembrado em 9 de junho, busca alertar a população sobre a importância da vacinação para uma melhor qualidade de vida. Depois do saneamento básico, a vacina é a forma mais eficaz para a prevenção de doenças transmissíveis.
Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que a vacina evita de dois a três milhões de mortes por ano no mundo. No Brasil, a vacina possibilitou a erradicação da varíola, o controle do sarampo e da rubéola e o fim da transmissão da poliomielite.
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), o último caso de poliomielite registrado no Brasil foi em 1989. Atualmente, a cobertura vacinal brasileira contra a pólio está acima dos 95% – considerada um exemplo para o restante do mundo.
O Programa Nacional de Imunização (PNI) do MS tem uma das melhores estratégias de imunização. Inclusão de novas vacinas no calendário e produção nacional são demonstrações de sucessos nessa área. Vacinas contra pneumonia, meningite e HPV, e o enfrentamento de uma pandemia de gripe são exemplos de conquistas.
Imunização no Acre
Em 2014 foram distribuídas pelo governo federal mais de 900 mil doses de vacinas aos municípios acreanos, para diferentes tipos de imunização. Os investimentos superaram os R$ 800 milhões.
Para a gerente da Coordenação Estadual de Imunização e Rede de Frio no Acre, Dora Holanda, os avanços não param, e novas e melhores vacinas são desenvolvidas a cada ano.
Ela ressalta que o governo do Acre, em parceria com as prefeituras, tem juntado esforços para garantir a imunização de toda a população dos grupos prioritários no Estado, principalmente daqueles que residem em áreas de difícil acesso, como os ribeirinhos e indígenas, por exemplo.
“A equipe de imunização sempre acompanha os municípios que apresentam dificuldade para alcançar a meta de vacinação, uma vez que, além de manter a cobertura preconizada pelo governo federal, nosso objetivo é garantir que o público alvo esteja imunizado contra doenças”, comenta Dora.