Residindo no Acre há aproximadamente seis meses, 65 venezuelanos indígenas da etnia Warao que saíram do seu país em busca de melhores condições de vida recebem apoio do governo em forma de alimento, moradia, assistência social e saúde.
Os imigrantes que estavam em um local de risco foram transferidos para a Escola Campos Pereira, na Cidade do Povo, que funcionará como abrigo por tempo indeterminado. A Polícia Militar do Acre (PMAC) fez o transporte dos venezuelanos até a escola e fará rondas durante a noite para garantir a segurança deles.
As 16 famílias serão distribuídas por salas e receberam auxílio socioassistencial, educação, saúde, além de alimentos, colchões e produtos de higiene que já se encontram no local. Grávidas e idosos receberam assistência médica. Ainda, receberam sopa todas as noites durante 30 dias, uma ação de cooperação entre a Fecomércio, SEASDHM e Gabinete da Primeira-Dama.
“O Estado está trabalhando para dar suporte a esses imigrantes e tirá-los da situação de vulnerabilidade, assim garantiremos a segurança e assistência deles”, comentou a secretária de Estado, Claire Cameli.
A ação é uma parceria da Secretaria de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para Mulheres (SEASDHM), Gabinete da Primeira-Dama, Instituto Estadual de Educação Profissional e Tecnológica do Acre (Ieptec).
O Ieptec disponibilizou dois blocos da Escola Técnica Campos Pereira para abrigar os migrantes. “Somos mais um parceiro da secretaria para dar assistência a esses venezuelanos. Agora eles estão mais confortáveis, salas amplas, banheiros, espaço para as crianças”, complementou o diretor do Ieptec, Francineudo Costa.