Imigrantes participam de arraial cultural no abrigo

Integração entre imigrantes e acreanos deixou a festa mais bonita e alegre ( Foto: Diego Gurgel/Secom)
Integração entre imigrantes e acreanos deixou a festa mais bonita e alegre ( Foto: Diego Gurgel/Secom)

Quadrilhas, bingos, futebol e muita dança marcaram a noite dos haitianos, senegaleses e dominicanos nesta quarta-feira, 19, no arraial cultural promovido pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).

A atividade cultural promovida para mais de 200 pessoas foi realizada no abrigo dos imigrantes em Rio Branco. Viabilizar ações que contribuam para o crescimento cultural entre os povos foi o principal objetivo da iniciativa.

As representações culturais emocionaram os mais de 200 imigrantes que estão no abrigo (Foto: Diego Gurgel/Secom)
As representações culturais emocionaram os mais de 200 imigrantes que estão no abrigo (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Nilson Mourão, gestor da Sejudh, destacou que se entende a cultura como um conjunto de concepções, ações e expressões que desempenham um papel fundamental para a melhoria da qualidade de vida do cidadão. “Este é um momento de integração entre a cultura brasileira com as culturas dos imigrantes que estão no Acre”, frisou.

Para o dominicano Esmailin Viola, ações como essas são importante porque o Brasil dá exemplo a outros países na acolhida dos imigrantes que acessam o país em busca de melhores condições de vida.

“Me sinto honrado em participar de um festa tão bonita promovida para os imigrantes que estão no Acre. Esta é uma forma de seguir viagem mais confiante e disposto a dar o nosso melhor como forma de retribuir a boa acolhida do povo brasileiro”, comentou.

“A ideia do evento foi tornar a caminhada do imigrante mais suave diante de uma nova cultura, de uma nova realidade e de uma nova língua”, revelou Maria da Luz Maia, coordenadora do Centro de Referência em Direitos Humanos da Sejudh.

Romain Ytile, do Haiti, disse estar feliz por participar de uma festa tão bonita e organizada.  “Já tínhamos ouvido falar sobre a riqueza cultural do Brasil, mas conhecer pessoalmente é emocionante”, disse.

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