O governo do Estado, por meio do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), assinou na manhã desta quarta-feira, 8, o termo de cooperação técnica que visa estabelecer um plano de trabalho junto à Universidade Federal do Acre (Ufac). A formalização da parceria prevê a inserção de pesquisadores da universidade na execução de programas coordenados pelo IMC no âmbito das temáticas de meio ambiente.
Com a cooperação, será possível a realização e monitoramento de pesquisas, geração e transferência de tecnologias voltadas para o desenvolvimento do setor florestal e ambiental, englobando as diferentes áreas do conhecimento da ciência florestal.
A diretora-presidente do IMC, Magaly Medeiros, explicou como deve funcionar a cooperação em termos práticos.
“Isso vai nos garantir mais aproximação com a pesquisa. Hoje, por conta das mudanças do clima, temos que estar sempre levantando o cenário dos impactos que isso vem causando na sociedade para prever riscos futuros. Agora teremos a oportunidade de desenvolver o conhecimento nessa área e, com isso, poderemos ter desenvolvimento sustentável de fato. Iniciaremos um trabalho importante de definir quais os nossos indicadores para termos contas ambientais que sejam inseridas ao nosso PIB. Queremos futuramente fazer essa avaliação do PIB verde estadual interligado com o IBGE, para que o Acre avance na trilha da sustentabilidade mais uma vez”, informa.
De acordo com a reitora da Ufac, Guida Aquino, a parceria já existia e agora passa a ser institucionalizada. ” Vamos agora potencializar nossa pós-graduação juntamente com nossos pós-graduandos que poderão alavancar pesquisas relativas a essa temática. Assim, ganha o IMC e ganha a Ufac, porque vamos desenvolver pesquisas voltadas a essa área, que é muito importante para o nosso estado amazônico”, frisa.
A parceria segue até o ano 2020. Dentro das agendas, já está um curso de curta duração na área de desenvolvimento sustentável, a ser realizado na próxima semana com o Colorado, com a participação de pesquisadores do departamento de florestas da universidade. “Queremos que eles possam aprender e avançar nesse tema voltado aos impactos do clima”, acrescentou Magaly.