Idaf participa de capacitação em defesa vegetal

Para aprimorar a defesa vegetal do estado, técnicos do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) realizaram capacitação com a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), na última semana, em Porto Velho.

O objetivo da ação foi a qualificação para a Defesa Sanitária Vegetal, do Idaf, em levantamento e monitoramento para a monilíase, doença causada pelo fungo Moniliophthora roreri, do cacaueiro e cupuaçuzeiro. Apesar de não ter grande presença no Brasil, essa nova praga existe em países da América Latina como: Colômbia, Peru, Equador e Venezuela, correndo grande risco de seguir para território brasileiro.

O Acre, por fazer fronteira com Bolívia e Peru, realizará o levantamento e monitoramento para a identificação das vulnerabilidades nos perímetros do Brasil. A doença já está instalada fortemente no território peruano, onde mais de 80% das plantações de cacau estão infectadas.

As equipes dos dois estados também debateram sobre a implantação da legislação e do serviço de fiscalização de sementes e mudas. A preocupação é que em Rondônia já foi detectado o Meloidogyne spp, conhecido como Nematóide das Galhas, doença de solo que ataca as mudas de café em viveiros. Os produtores acreanos adquirem a maior parte das mudas de café do estado vizinho.

As equipes estudaram diversas doenças vegetais (Foto: cedida)

Na oportunidade, também houve qualificação para o setor técnico administrativo das instituições. Foi demonstrado o funcionamento do setor de Julgadoria e a implantação dos sistemas Sisvegetal, programa voltado para o controle dos documentos fitossanitários da Defesa Sanitária Vegetal, e o Sidagro, programa de controle e monitoramento dos agrotóxicos e afins.

Como resultado dos dias de capacitação, a gerente de Defesa Sanitária do Idaf, Joelma de Assis,  fico acordado entre as instituições a assinatura de um Termo de Cooperação Técnica. “Esse termo será voltado para realização em conjunto dos levantamentos e monitoramentos da monilíase do cacaueiro e cupuaçuzeiro. Além da ampla interação dos profissionais na troca de informações entre os setores técnicos administrativos”.

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