Gestão Florestal

Acre adere a Sistema Nacional de Controle da Origem de Produtos Florestais

Mais de 90% da madeira comercializada no estado é legalizada (Foto: Arquivo Secom)

Como desdobramento dos acordos estabelecidos entre o Acre e o Ministério do Meio Ambiente (MMA), durante visita do ministro Sarney Filho ao estado, o governo iniciou nesta terça-feira, 28, a implantação do Sistema Nacional de Controle da Origem de Produtos Florestais (Sinaflor).

A capacitação para os gestores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), responsáveis pela gestão do sistema, é ofertada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O Acre foi o terceiro estado brasileiro a aderir à plataforma, que moderniza e acelera os processos de legalização e certificação dos planos de manejo florestal sustentável. O novo instrumento de gestão florestal dá mais segurança aos licenciamentos ambientais, retorno instantâneo aos empresários, gerando maior transparência do processo.

A capacitação se iniciou nesta terça-feira, em Rio Branco (Foto: Diego Gurgel/Secom)

“A implantação do Sinaflor moderniza o trabalho de gestão florestal, do ponto de vista do controle mais efetivo do acesso aos produtos florestais, sejam eles madeireiros ou não”, frisou Edegard de Deus, titular da Sema.

A política de desenvolvimento sustentável tem como base a gestão da floresta, é o que observa o coordenador de Uso Sustentável dos Recursos Florestais do Ibama, Paulo Vinícius Marinho. “A melhoria da gestão florestal e legalização das atividades, produtos e pessoas, reflete diretamente na redução do desmatamento ilegal”, afirmou.

A implentação do Sinaflor será efetivada em três etapas: capacitação para os técnicos (28 e 29 de março); capacitação para os empresários (31 de março) e promoção de um programa piloto – prática – que será realizado de 4 a 13 de abril.

Paulo Viana, diretor-presidente do Imac, ressalta que a ferramenta gera ganhos de tempo, eficiência e controle da origem e destino dos produtos florestais. “Vamos integrar a base do Cadastro Ambiental Rural com Sinaflor, viabilizando um maior acompanhamento da dinâmica de desmatamento, refletindo na redução dessa prática ilegal”, disse.