O Ministério da Agricultura confirmou esta semana o diagnóstico da doença conhecida como “mal da vaca louca” no caso que estava sob investigação no Pará. No Acre, o governo do Estado, por meio do Instituto de Defesa Agroflorestal (Idaf), informa à população, e em especial aos produtores rurais, a inexistência de qualquer caso suspeito.
No Pará, o tipo identificado foi a doença atípica que não é transmissível para o ser humano. O Idaf quer que a população saiba que não existe nenhum tipo de investigação ou caso suspeito no estado, para que não se crie alarde.
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“No Acre não existem casos do mal da vaca louca, por esta razão não há investigações sobre a doença, mas estamos em constante vigilância junto ao produtor. Existem dois tipos da doença, a atípica e a clássica que ocorre por meio do fornecimento de ração de origem animal. Então, o produtor precisa estar ciente que é proibido fornecer qualquer ração de origem animal para bovinos”, explica o coordenador da Educação em Saúde Animal do Idaf, Everton Arruda.
A exemplo de ração dessas origens estão a farinha de carne e ossos de outras espécies. No Brasil, é proibido o uso deste tipo de ingrediente na fabricação de ração para bovinos.
Mal da vaca louca
A encefalopatia espogifome bovina ou mal da vaca louca é uma doença que atinge principalmente os bovinos e seres humanos, na sua forma clássica. Na atípica, atinge os bovinos em geral em idade avançada.
O Idaf vem realizando o trabalho de educação em saúde por meio de palestras, entrevistas em rádio, para que alcance o máximo de pessoas e, em especial, os produtores rurais de áreas isoladas.