Mais um passo foi dado pelo Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) rumo à criação do Grupo de Escolta Especial Penitenciária, com a formatura da segunda turma de agentes que participaram da especialização. A solenidade foi realizada no último domingo, 22, no Centro Integrado de Ensino e Pesquisa em Segurança Pública (Cieps).
No segundo semestre deste ano, mais duas turmas devem ser abertas para habilitar os profissionais. A especialização é dividida entre aulas teóricas e práticas que devem subsidiar a criação da nova doutrina de escolta a ser adotada pelos agentes. Todos os que participaram foram previamente selecionados por meio de Treinamento de Aptidão Física (TAF).
Somente ao término das formações uma nova seleção será realizada para identificar aqueles que estão aptos à composição da equipe, segundo explica o agente penitenciário e coordenador do curso, José de Jesus Viana: “Investir nessa qualificação é a garantia de um padrão de segurança tanto para o agente quanto para o reeducando, com um grupo que vai agir de forma mais enérgica e efetiva, como requer a necessidade do sistema”.
O curso conta com a parceria do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar, por meio do Batalhão de Operações Especiais (Bope), além do Grupo Penitenciário de Operações Especiais do Iapen (GPOE). Também houve nas duas primeiras edições a participação de instrutores de estados referenciados na doutrina de escolta, a exemplo de Goiás e do Piauí.
A medida é fruto do trabalho e investimento em qualificação profissional que a Escola de Administração Penitenciária do Iapen vem desenvolvendo. O diretor-presidente do Iapen. Aberson Carvalho. reforça a importância da especialização, que deve marcar o início de um novo momento para o sistema penitenciário.
“Optamos por incluir o treinamento no calendário de cursos durante o ano inteiro, porque sabemos da necessidade de qualificar cada vez mais os profissionais, principalmente, no que diz respeito a essa doutrina, que deve levar o Acre a ter um dos melhores resultados do sistema penitenciário no Brasil”, enfatiza.