Hospital Sansão Gomes passa a atender pacientes por classificação de risco

O Hospital Sansão Gomes, em Tarauacá, passou recentemente por adequações para instalar a sala de acolhimento com classificação de risco que, a partir deste mês, passará a contribuir para a humanização e melhora no atendimento, além da diminuição no tempo de espera dos usuários.

Quem chegar à unidade em busca de atendimento médico não será mais acolhido por ordem de chegada, e sim de acordo com a gravidade do ferimento ou risco à saúde.

Profissionais da unidade passaram por uma capacitação da classificação de risco Foto: cedida

A medida faz parte do sistema de saúde de Acolhimento e Classificação de Risco, desenvolvido por técnicos da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), que visa organizar a ordem de atendimento em concordância com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento dos pacientes, por meio de uma triagem mais específica que estabelece um padrão para que pacientes de urgência e emergência sejam priorizados de acordo com o atendimento.

De acordo com a equipe da unidade, o sistema foi desenvolvido com base em outros modelos já existentes no estado do Acre e auxilia no atendimento mais humanizado. “Independentemente do procedimento, todas as pessoas serão atendidas, o que muda é que haverá uma sala específica para uma classificação técnica e para um atendimento priorizado”, afirma a gerente do Hospital Sansão Gomes e Maternidade Ethel Muriel Geddis, Laura Pontes.

Para a implantação do serviço, no dia 24 de outubro foi realizado um curso de capacitação da classificação de risco por meio da equipe da Regional do Juruá, do qual cerca de 15 enfermeiros do hospital de Tarauacá participaram.

Na prática, como vai funcionar?

A Classificação de Risco é a estratificação de risco dos usuários que procuram atendimento nos serviços de saúde. Ao dar entrada em uma unidade de saúde o paciente é classificado, recebendo uma prioridade que determina o tempo alvo para o primeiro atendimento médico.

Essa prioridade é baseada na situação clínica apresentada e não na ordem de chegada. A classificação é realizada com base em protocolo adotado pela instituição de saúde, normalmente representado por cores que indicam a prioridade clínica de cada paciente. Para tanto, algumas condições e parâmetros clínicos devem ser verificados.

A classificação se dará por quatro cores (distribuídas por meio de fichas):

Vermelho: prioridade máxima
Tempo de espera: imediato

Amarelo: prioridade média
Tempo de espera máximo: uma hora

Verde: prioridade baixa
Tempo de espera máximo: duas horas

Azul: prioridade mínima
Tempo de espera máximo: quatro horas

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