“Hosmac na Roça” se apresenta com muita alegria e descontração

 

De forma harmônica, pacientes e funcionários interagiram e participaram da quadrilha e brincadeiras (Foto: Marcelo Torres/Sesacre)

De forma harmônica, pacientes e funcionários interagiram e participaram da quadrilha e brincadeiras (Foto: Marcelo Torres/Sesacre)

Em uma tarde de muita alegria e descontração, a equipe do Hospital de Saúde Mental do Acre (Hosmac) realizou na quarte-feira, 27, mais uma edição de seu arraial, com direito a comidas típicas e apresentação da quadrilha “Hosmac na Roça”.

 

De forma harmônica, pacientes e funcionários interagiram e participaram da quadrilha e brincadeiras, como explica o diretor-geral do hospital, José Paulino. “Durante o calendário festivo de todo ano proporcionamos festas de confraternização para que todos os pacientes possam participar, além de servir como terapia, ou seja, essas ações fazem com que eles tenham melhoras no quadro clínico e de certa forma fazem com que eles se sintam inseridos no convívio social”, comenta.

Familiares de pacientes estiveram presentes prestigiando a festa

Mãe de um paciente, Luzia Mende disse estar feliz com a festinha. “Além de um bom tratamento que meu filho está recebendo, nesse período ele teve bastante melhora. Antes de ele ser internado no hospital, era bem agressivo e não gostava de se comunicar com outras pessoas, mas aqui, no decorrer do tempo, ele está até participando das confraternizações com os outros pacientes. Ao ver o quadro do meu filho evoluindo, eu me emociono, pois achava que não teria mais jeito com ele”, afirma.

Segundo a paciente Maria Helena, ela participa de todo evento que o hospital realiza. “Gosto muito de dançar, isso faz com que eu fique mais tranquila.”

Arraial serve como forma de interação de pacientes e funcionários

De acordo com a psicóloga Marisanta Araújo, que participa pela primeira vez dessa ação, essa forma de interação com os pacientes ajuda a ter mais afinidade com eles, “pois nesse momento de descontração quebra-se o gelo entre eles e nos facilita o tratamento porque hoje eles nos veem como colegas, e não como funcionários do hospital”.

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