História de superação destaca importância da Educação de Jovens e Adultos

Régis Quevedo atualmente cursa Matemática na Ufac, e sonha em ser professor (Foto: Assessoria)
Régis Quevedo atualmente cursa Matemática na Ufac, e sonha em ser professor (Foto: Assessoria)

Com o apoio fornecido pela Educação de Jovens e Adultos (EJA), milhares de acreanos estão tendo a chance de recuperar a conquista acadêmica e a autoestima, incluindo o crescimento profissional, graças à educação profissionalizante desta modalidade de ensino.

Entre as várias histórias de superação dentro da EJA, está a de Régis Quevedo. Trabalhando como mototaxista, Régis também é pai de quatro filhos, e relata como sua educação, mesmo que tardia, o ajudou a seguir o caminho para a realização de um sonho.

“Ingressei na EJA em 2008, com 29 anos de idade, onde fui maravilhosamente recebido pelo Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA). Não recebi muito apoio de meu pai quando criança, e tive que trabalhar cedo, me fazendo acreditar, por um tempo, que também não valia a pena concluir meus estudos”, explicou Régis.

Ao iniciar as aulas no CEJA, Régis começou a ter outra perspectiva. “Mesmo com todos os motivos para desistir, eu insisti para tentar me aperfeiçoar, mostrar para mim mesmo que eu era capaz”, disse o ex-aluno do Centro, que também concluiu o curso de Eletrotécnico pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

Atualmente com 36 anos, Régis cursa Matemática na Universidade Federal do Acre (Ufac), com o sonho de se formar e cursar a carreira de professor. De acordo com ele, “sem o conhecimento, não saímos do lugar. Quero me tornar professor para fortalecer e repassar aos meus futuros alunos o potencial transformador da educação”.

Potencial este que também permitiu o retorno da professora Janaína Souza Guimarães Mourão à sala de aula. Formada em História pela Ufac em 2004, a educadora afastou-se das salas de aula em 2005, por problemas pessoais. Em 2008, mesmo afastada, foi classificada em uma seleção para EJA.

“Com a EJA, posso dizer que resgatei minha auto-estima como pessoa e como profissional da educação. Relembrei um valor que estava adormecido em mim, que é o sentido de que posso valer algo para alguém, e isso foi inestimável para minha recuperação”, afirma Janaína.

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