Grupo Especial de Fronteira completa um ano de atuação e enfrentamento às organizações criminosas

Ações já foram desenvolvidas em 12 municípios, alcançando a faixa de fronteira e a zona rural

Desde setembro de 2019, Grupo Especial de Fronteira (Gefron) atua com a finalidade de combate ao crime e policiamento na área de fronteira de forma diferenciada. O objetivo é o enfrentamento das organizações criminosas que lidam com o tráfico de drogas e armas.

De acordo com levantamento do grupo, durante o período de um ano, os profissionais que contam com a capacidade de enfrentamento com armas pesadas e treinamento de guerrilha já deram prejuízo de mais de R$ 10 milhões ao crime organizado.

Ações já foram desenvolvidas em 12 municípios, alcançando a faixa de fronteira e a zona rural Foto: Jairo Barbosa/Sejusp

Somente no mês de setembro de 2020, as apreensões feitas pela equipe do Gefron alcançaram um total de R$ 3.421.202,50. O valor é o maior registrado pelo grupo dentro do período de um mês e diz respeito ao somatório de dez ocorrências.

Durante todo o tempo de atuação do grupo, os profissionais já atenderam 137 ocorrências que somam R$ 10.051.030,02 de prejuízo ao crime organizado em todo o Acre. No que se refere aos registros por município, Senador Guiomard ficou em primeiro lugar com 42 ocorrências registradas no período de outubro de 2019 a setembro de 2020, o equivalente a R$1.819.303,00.

O governador Gladson Cameli explicou que os investimentos nas forças de segurança fizeram a diferença para reduzir diversos índices de criminalidade, e o Gefron se fez presente para a melhoria nesses números.

“A segurança pública é um dos desafios mais importantes a serem enfrentados pela administração pública, pois, além de ser uma questão delicada e de alta prioridade para o cidadão, demanda recursos substanciais por parte do governo do Estado”, afirmou.

Ele também destacou que não tem medido esforços para oferecer todo o amparo logístico aos combatentes da segurança por meio do Gefron para que possam cumprir com êxito as missões que são confiadas a eles.

Outros 11 municípios acreanos figuram entre os que apresentaram registros de ocorrências atendidas pelos profissionais. De acordo com o coordenador de operações integradas da Sejusp, Belisário de Sousa Filho, o Gefron foi idealizado, primeiramente, para atender o Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp) e chegar aos lugares onde este tem dificuldade de alcançar, sempre focado na faixa de fronteira.

Durante a atuação do grupo, profissionais já atenderam 137 ocorrências que somam mais de  R$ 10 milhões de prejuízo ao crime organizado em todo o Acre Foto: Jairo Barbosa/Sejusp

Ele explicou que o objetivo principal do grupo é o combate ao crime organizado, ao narcotráfico e descaminho, mas que também auxilia no desenvolvimento de operações integradas. “Quando o Sisp faz as operações integradas, o Gefron presta o devido apoio. O suporte é realizado seja no Juruá, no Alto Acre ou no Baixo Acre”, afirmou o coordenador.

Sobre o grande número de apreensões, Sousa Filho explicou que elas geram um prejuízo para os criminosos, seja na apreensão de veículos roubados ou de produtos contrabandeados. “Como nós também patrulhamos muito a zona rural, encontramos veículos roubados e realizamos as apreensões”, finalizou.

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